Responder sim ou não à pergunta que ele me acabou de fazer. O telefone permanece nas minhas mãos, na opção responder, mas responder o quê?! Percorro a cidade de uma ponta à outra, de carro, enquanto passo por prédios com janelas iluminadas no inicio da madrugada. É noite de Natal. Penso na resposta, que consequências nos poderá trazer o meu sim e por que é que hei-de dizer não. Chego a casa, começo a arrumar os presentes e reparo que, atrás de cada uma das nossas fotografias, ele escreveu curtas linhas. Pormenores. Mas pormenores que me fazem sorrir, sentar no chão do meu quarto, no inicio da madrugada, e ficar pasmada a reler o que está escrito por detrás de cada imagem nossa, pela simplicidade. E são estes pormenores que encaixam em mim que me fazem saber que resposta dar.
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