Pois é, a Dona G. é uma simpática e ingénua senhora idosa, que hoje nos encontrou na rua e nos pediu o favor de irmos a casa dela tentar abrir a porta da salinha que não abria por nada. A porta da salinha tinha três fechaduras, onde se conseguia perceber nitidamente uma certa evolução do mundo das fechaduras. Cada uma de nós estava a tentar, com a força que o riso permitia, girar as chaves de modo a que a porta da salinha se abrisse, mas durante meia hora nada aconteceu (sim, estivemos cerca de meia hora em casa duma senhora desconhecida a tentar abrir uma porta com três fechaduras). Como nada se passava, a não ser lágrimas a escorrerem-nos pela cara abaixo devido ao riso, a P. achou por bem chamar um homem que ia a passar na rua, sempre podia ter mais do factor f – de força - do que nós, dizia a Dona G. (embora o factor j – de jeito – tivesse mais a ver com o assunto). O senhor não tinha nem o factor f, nem o factor j, mas tinha boa vontade.
Após uns momentos de descontracção, em que a Dona G. nos mostrou o resto da casa (que me deixou saudosa por me fazer lembrar a casinha da minha avó), lá voltámos ao que nos levou lá e não é que… abriu! A Dona G. quase que pulava de alivio e alegria e até nos mostrou a fotografia do netinho que é “arquitético”. À despedida ainda nos ofereceu café, bolachinhas e bolos mas, infelizmente, eu e P. tínhamos um autocarro para apanhar.
Após uns momentos de descontracção, em que a Dona G. nos mostrou o resto da casa (que me deixou saudosa por me fazer lembrar a casinha da minha avó), lá voltámos ao que nos levou lá e não é que… abriu! A Dona G. quase que pulava de alivio e alegria e até nos mostrou a fotografia do netinho que é “arquitético”. À despedida ainda nos ofereceu café, bolachinhas e bolos mas, infelizmente, eu e P. tínhamos um autocarro para apanhar.
1 comentário:
já m começaram a cair as lágrimas...estou-nos a imaginar!!VIVA À DONA GRACINDAAA!!!
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