quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Último dia de 2008 e posso dizer que pelo menos duas das coisas que me propus fazer este ano foram concluidas: entrar no mestrado e a minha tatuagem. Os restantes acontecimentos não estavam no "programa" mas melhores surpresas não poderiam ter sido.

em jeito de desabafo

E é oficial, entrei na minha fase aguda de transtorno mental, que acontece na altura das frequências. Anteontem jantei normalmente e quarenta miutos depois estava a ligar para a telepizza a pedir uma pizzazinha só para a minha pessoa; só me apetece devorar chocolates (o cérebro pede), acordo e dez minutos depois estou na sala, de computador ao colo, rodeada de tudo quanto é livros, dossiers, folhas, apontamentos, canetas às cores e coisinhos para marcar as páginas, onde permaneço até à hora de jantar, o que me faz ficar com dores em todo o lado. Quando ponho o pezinho fora de casa, para sentir que o mundo lá fora ainda existe, sinto logo sentimentos de culpa como se o meu superego ficasse com um tamanho monstruoso. Os meus sonhos nunca foram tão estúpidos e fragmentados como ultimamente, o que é sinal de que nem a dormir estou em paz. Não me chateiem muito se não fico agressiva e às vezes tenho de me controlar para não desatar aos murros ao computador. Mas, de vez em quando, lá há um livro que aterra no chão com mais força do que deveria. Com isto tudo posso dizer que quero o meu ID de volta e que aniquile de vez o meu supergo. Tenho tanta vontade de mandar tudo à m*rda... Pois não, não sou a única, e depois?!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Estou triste. Tenho a plena impressão que algo mudou, só não sei bem o quê nem por que razão. Mas que mudou, mudou. Estou triste, e é um sentimento tão pesado.
As palavras custam a escrever, engano-me e recomeço. Perco tempo a pensar, quando o suposto seria que as frases saíssem de rompante pelas pontas dos meus dedos. Saem palavras banais que formam frases simples, secas, sem magia e sem beleza. Sem deslumbramentos. Provavelmente é a manifestação do que está cá dentro, pouco ou nada latente. Do cansaço, da falta de motivação que ainda perdura. Quero voltar a escrever textos que me fazem ter vontade de os reler meses depois, e que continuam a ter o poder de me surpreender pelas mensagens nas entrelinhas.

Quando tenho tanto para te dizer que nem uma palavra consigo esboçar, só desta forma é que consigo atenuar a pressão que oscila cá dentro: por actos.
Lá fora está um ar branco opaco. Por momentos achei que podia abrir a janela, estender a mão e fechá-la para agarrar um bocadinho do nevoeiro que parece tão palpável. Fi-lo. Na palma da minha mão encontrei o vazio de sempre.

distâncias

Tenho saudades dos amigos que estão longe. Sinto falta da presença que só se faz sentir escassas vezes por ano. Faz-me falta ouvir as vozes, as gargalhadas, as palavras tipicas. Faz-me falta a partilha constante e do saber que estão ali, sem ser à distância de um mail, de uma sms ou de um telefonema.

síntese

A três dias do final deste ano, acho que desta vez não posso deixar passar em branco os momentos que mais me marcaram. Não quero falar dos pólos mais negativos, já não vale a pena, mas sei que ainda cá estão dentro. Tiveram a sua importância tal como os outros, serviram para olhar em frente com outros olhos, para respirar de alívio ou simplesmente aconteceram porque sim.

Vou-me recordar sempre do dia 1 de Julho, quando soube que a minha irmã estava grávida do meu segundo sobrinho. Comprei o teste e obriguei-a a fazer cá em casa. Foi uma alegria imensa que daqui a poucas semanas se tornará ainda maior.

Os dias que antecederam a minha ida para a ilha foram um sufoco, um misto de expectativa, de receio, de coragem, uma decisão tomada quase por impulso, até minutos antes de entrar para o avião, de que não me arrependo. Chegada lá, foram quase duas semanas a recordar locais de infância, a ser acarinhada por quem já não me via há anos, a conhecer pessoas novas, sem horários, sem pressas, sem controlos, sem pensar em nada a não ser para onde ir no dia seguinte ou nessa mesma noite. Totalmente por minha conta, consegui encontrar os pedacinhos cá dentro que se tinham desmontado e voltei a juntá-los, com a ajuda das tardes mergulhada no oceano transparente e morno, da areia aveludada na pele, do som das ondas nas rochas, dos pássaros nocturnos e, surpreendentemente, com a ajuda das (apenas) três horas de sono por noite. Dei provas a mim mesma, provas de que precisava e que me fizeram recuperar o fôlego que há tanto precisava. Foram libertas saudades de quatro anos.

A meio do verão conheci um rapaz, à porta da casa do lado. Durou não mais de três minutos e lembro-me que fiquei tão embaraçada que nem lhe consegui olhar para a cara. Quanto à minha, sei que ferveu e que só desejava que não se notassem as rosetas em cada bochecha. Daqueles três minutos o que me ficou gravado na memória foi um rapaz alourado, altíssimo, que teve de se baixar para me cumprimentar e que estava com uma camisola preta sem mangas. Esses três minutos fizeram-me vir para casa rir da situação que me deixou envergonhada e surpreendida, mas mal sabia eu que poucos meses depois esse mesmo rapaz altíssimo e alourado ia entrar na minha vida com toda a persistência e paciência suficientes que alguém precisa de ter para lidar comigo. Continuo sem saber para onde vamos, quanto tempo vai durar nem como vai ser depois. Claro que tenho medo, e tanto. Mas neste momento tento convencer-me de que nada disso importa (o que para mim, que tenho planos e penso sempre inevitavelmente a longo prazo, é uma tortura). Estamos juntos. Depois de tardes de final de verão resfriadas na rua, depois de beijos roubados, de amuos, de barreiras que pareciam inquebráveis e da minha teimosia. Estamos juntos. Agora de mãos entrelaçadas na rua, de beijos partilhados, de lutas que começam no sofá e acabam no chão do corredor, de lambidelas na cara que arrepiam as pernas, de recordações de um concerto partilhado, de músicas e de expressões que já fazem parte, de dias passados com atenção ao telemóvel, de escapadelas, do olhar pousado no outro olhar em que, eu juro que acredito, que o mundo lá fora pára. Sinto a paixão e a montanha-russa na barriga que eu queria sentir há muito tempo. A borboleta fez as coisas bem feitas e na altura certa e eu sei que ela esteve presente no início, a ver o que se passava naquelas tardes em que respirávamos o ar puro dentro da cidade. Claro que continuo sem saber o que se vai passar depois, mas o que tive nestes três meses foi só meu e o melhor de tudo é que eu tenho comigo o menino com os olhos mais pestanudos que eu já vi e que me fazem cócegas na cara e com o sorriso mais bonito e provocador do mundo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Hoje passei o dia em cima de sapatos de saltos pretos, de vestido e com uma fita na cabeça a ajudar a minha mãe e a minha irmã na cozinha. Fizemos bolos, doces, fatias douradas e tudo o resto que é costume cá em casa. Distribui os presentes à volta da árvore depois de almoço e estive com as pessoas do costume. Antes da meia-noite vimos um filme, conversámos, rimos e brincámos, tal como costuma acontecer sempre. Recebi mensagens e telefonemas de quem me quer bem. Foi tudo praticamente igual aos últimos anos e por isso não entendo por que razão o Natal tenha passado por mim a correr. Eu, que adoro o Natal, mal dei pelo cheiro, pelas luzes e pelo ambiente tão próprio que costumo sentir voluntariamente. Não sei se foi pela falta de tempo, ou se é por estar mais crescida, mas torço para que tenha mesmo sido pela falta de tempo e por a minha cabeça andar constantemente ocupada.
Antigamente era tudo diferente, parecia que o Natal abarcava o mês quase todo de Dezembro e que era tudo muito mais quente e aconchegante. Se calhar porque era pequenina. Antigamente era eu que embrulhava os presentes em cima da mesa grande cá de casa, toda contente. Agora vem quase tudo embrulhado das lojas e, o que não vem, embrulha a minha mãe porque eu nem ouso perder tempo de estudo. Antigamente eu via a cassete do Babar no dia 25 e passava a tarde de dia 24 a ver o Sequim d’Ouro, em casa da minha avó, enquanto se preparavam as comidas. Lembro-me da porta da sala ter de estar sempre fechada por causa do frio que vinha do resto da casa grande e antiga. Antigamente, depois de jantar, íamos a pé a casa dos meus tios fazer a troca dos presentes e voltávamos para casa da minha avó, onde me era permitido começar a abrir os presentes antes da meia-noite porque começava a ficar irrequieta e impaciente pois as horas pareciam nunca mais passar. Agora, a meia-noite chega num instante. Antigamente era eu que recebia as caixas enormes embrulhadas com papéis de cores e de laçarotes. Abria tudo com um sorriso de expectativa e tinha as pessoas debruçadas para ver a minha reacção. Agora, é o meu sobrinho que está no meu lugar e, em breve, o lugar dele vai ser ocupado pelo irmão que vai nascer. Admito que tenho inveja, sei lá, ou ciúmes… ou se calhar só queria que o Natal fosse sempre igual às minhas lembranças, que as pessoas fossem sempre as mesmas e que o quentinho da sala fosse precisamente o mesmo.
Acho que não quero crescer mais, custa muito.
Responder sim ou não à pergunta que ele me acabou de fazer. O telefone permanece nas minhas mãos, na opção responder, mas responder o quê?! Percorro a cidade de uma ponta à outra, de carro, enquanto passo por prédios com janelas iluminadas no inicio da madrugada. É noite de Natal. Penso na resposta, que consequências nos poderá trazer o meu sim e por que é que hei-de dizer não. Chego a casa, começo a arrumar os presentes e reparo que, atrás de cada uma das nossas fotografias, ele escreveu curtas linhas. Pormenores. Mas pormenores que me fazem sorrir, sentar no chão do meu quarto, no inicio da madrugada, e ficar pasmada a reler o que está escrito por detrás de cada imagem nossa, pela simplicidade. E são estes pormenores que encaixam em mim que me fazem saber que resposta dar.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

I.

Acordo com a campaínha da porta, levanto-me a correr, pego no roupão e vou com um ar ensonado abrir a porta. Do outro lado o carteiro, com ar bonacheirão traz um embrulho, lê o nome do destinatário e eu digo que sou eu. Um presente da I., claro, que nunca se esquece de mim. Nem eu dela, é como se fosse minha irmã.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008


Continuo a achar que há um certo brilho no meu olhar que estava perdido por aí algures.

dentro da barriga [XV]

Afinal acho que vai ser Lourenço, como a minha baía de São Lourenço!

sábado, 20 de dezembro de 2008

quase nas 30 semanas


Casinha da missanguinha a crescer a olhos vistos.
Bebé ainda sem nome, ou melhor, cada dia a minha irmã diz que é um diferente.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Sentada de costas para o caminho, ia-se distraindo com a paisagem, já conhecida, através das enormes janelas do autocarro. Estava frio, as luvas mantinham-se calçadas e a gola do casaco bem puxada para cima. As pessoas entravam e saíam no seu destino sem que ela se apercebesse, pensava em tudo e ao mesmo tempo conseguia não pensar em nada, apenas concentrando-se no que se passava lá fora, que passava depressa. Muita coisa deveria passar com tanta rapidez assim. Por vezes, a luz do sol incidia directamente sobre os seus olhos e obrigava-a a fechá-los com força, o que a fez recriminar-se por se ter esquecido dos óculos escuros em casa, em cima da mesa, Alguém começou a falar mais alto ali perto e isso fê-la desviar a sua atenção da paisagem e dos seus pensamentos e, sem querer, passou os olhos de relance pelos passageiros e reparou nele, em pé, de olhos fixos nela, sabia-se lá há quanto tempo. Mal se apercebeu que tinha sido descoberto, apressou-se a desviar o olhar. Os olhares cruzavam-se e desviavam-se instantaneamente, várias vezes. Ela, que se ria para dentro, em breve começou a ter vontade de sorrir e virava a cara para não dar nas vistas. Ele lembrava-lhe alguém e ela não tardou a aperceber-se quem. Apenas tinha os olhos mais esverdeados e o cabelo não se comparava aos fios loiros originais, mas os gestos, a expressão e a postura eram iguais. Ficaram neste jogo de olhares ainda uns minutos até que alguém lá atrás gritou o seu nome e disse que ele tinha ali lugar para se sentar. Ela repetiu o nome dele para dentro umas dez vezes, com um medo irracional de se esquecer. Pouco depois saíam na mesma paragem, ela primeiro, no seu passo apressado porque já estava atrasada e ele mais atrás, acompanhado de três amigas. Ela voltou a cabeça para trás algumas vezes enquanto atravessava a estrada a correr, mas ele já estava longe. Continuou o seu caminho, a repetir o nome dele, como se isso significasse que era o suficiente para dar um rumo diferente ao final que estava a decorrer…

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

livros

Perco-me nas livrarias e isso não é novidade. Hoje perdi-me mais uma vez, de mala a tiracolo para me deixar as mãos livres, completamente absorta enquanto caminhava a passos curtos e lentos prateleira a prateleira. Os olhos não param, procuram títulos, viram-se para as capas mais apelativas e segue-se o toque nas capas brilhantes, baças, macias e com títulos em relevo. Depois vem o cheiro, a minha eterna mania de abrir os livros e cheirá-los, tal como acontece com as revistas. Pego nos livros, leio as contracapas, volto a pousá-los. Enquanto isto, penso que se fosse rica, metade da fortuna seria gasta em livros. Ia esvaziar as prateleiras das livrarias e formar pilhas de livros nos recantos da minha casa. Mesmo que não os conseguisse ler todos, ao menos sabia que os tinha, que era uma riqueza já adquirida. A imaginação recua e volto à realidade porque há títulos nos livros que me despertam memórias, mas nesses não ouso pegar. Olho para eles ao longe, aproximo o olhar e sorrio, apenas.

Mais descansada agora que já tenho uma boa hipótese para a minha tese de mestrado! Já so falta conseguir passar a vinte cadeiras este ano... pfffff

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

o que falta para a catarse ser completa?

O passo seguinte é um passo largo de mais e assusta. A música continua a entrar em mim e a levar-me a passear por aquela altura em que eu acreditava em contos-de-fadas, porque estava a viver um.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Aquilo que, neste momento, me enche a alma, está a uns escassos quinze minutos de mim. Posso ir a pé. Mas, mesmo assim, não tenho tempo.
A semana ainda mal começou e já se adivinha cheia de trabalho e com tempo livre zero. Correria para a reprografia para fotocopiar as aulas a que faltei ou porque tive de abdicar delas para fazer trabalhos ou porque simplesmente a falta de motivação não me permitiu sair de casa nesse dia. Recorre-se às bibliografias de cada cadeira para arranjar artigos que complementem o estudo. Olhar para os dois dossiers das dez cadeiras, para o monte de fotocópias e para a prateleira cheia de livros e desesperar por não saber por onde começar. Nunca me senti tão perdida no estudo como neste semestre e isso valeu-me ontem uma noite quase em claro (provavelmente a primeira de muitas, daqui para a frente) por estar a organizar-me mentalmente e de forma obsessiva. No entanto na prática parece que perco a mobilidade, a cabeça não pára quieta mas os movimentos estão lentos, os olhos pesados do cansaço e o corpo reclama do excesso de ansiedade. Ainda isto não é nada...

domingo, 14 de dezembro de 2008

obrigada Borboleta

Juntaste-nos, agora continua a proteger-nos aí de cima.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Um estrelace quase perfeito, numa tarde gélida de Dezembro.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

três meses de encontros

Take my heart, and wring it out.In Your hands and watch it all collapse.Take Your Love, and drive it in.Into my soul, and never leave again.Cuz I am so afraid.That I’ll find myself alone.Looking for a savior, looking for a home.I am so afraid.That I’ll find myself alone.Lookin for a savior, Lookin for a home.So don’t leave me here alone.Don’t leave me here alone.All Your hope, and all my pride.All this time to watch it all collide.When everyone seems to say,“You can work it out”.Under my skin, I’m shaking.And I can’t get out.So don’t leave me here.This is not what You said.It’s all in my head.When I throw my anger at you instead.So don’t give up on me.I want to believe .That You’ll never leave me.But I am so afraid .That I’ll find myself alone.Lookin for a savior, lookin for a home.I am so afraid.That I’ll find myself alone.Deep into the ages, deep into the foam.I am so afraid .That I’ll find myself alone.Lookin for a savior, lookin for a home.So don’t leave me here alone.Don’t leave me here alone.

Bebo Norman


Às vezes acredito mesmo que não há coincidências.

Há uns dias descobri esta relíquia numa das prateleiras cá de casa. Encafuado por detrás de uns livros, à minha espera, estava O Retrato de Dorian Gray, a terceira edição, que custou vinte escudos. E digo que estava à minha espera porque as folhas ainda estavam fechadas, como era costume antigamente, para comprovar que o livro não tinha ainda sido usado. Folheei as páginas com um enorme cuidado, pois parecem folhas de árvore secas de Outono, quebradiças e amareladas. O cheiro é intenso, um cheiro que me lembra o escritório de casa dos meus avós, a papel velho. E por pensamento mágico achar que este livro estava destinado a mim, comecei-o a ler ontem. E sabe tão bem voltar a sentir aquele anseio por chegar a casa e estiraçar-me no sofá a ler uma história envolvente que nada tem a ver com os livros da faculdade...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Cinco dias

sem olhar, sem tocar, sem fazer guerras de lambidelas na cara, sem ser pegada e revirada como uma bonequinhas pequena e leve, sem risos compulsivos originados por cócegas, sem ameaças de "olha que eu te magoo", sem mordidelas, sem calor e cansaço das brincadeiras que nos fazem parecer duas crianças, sem ver aquele sorriso que me enche os olhos e que me derrete. Cinco dias é tempo demais. Pus-me a caminho e voltei a sentir-me viva outra vez. Só contigo, oh!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Três dias depois, estou totalmente rendida ao meu desenho na pele. A minha joaninha, imaginada e desenhada por mim, não podia ter mais a ver comigo. O sitio, as cores, as sete pintinhas, tudo como eu queria. Tem significado e é isso que a torna especial. Estou contente por ter cumprido um dos objectivos que tinha para este ano e de a ter feito nesta altura, em que o meu coração está assim colorido como a joaninha. Impulso com determinação, que está em mim para sempre.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Enfeitada a casa, feita a árvore de Natal e montado o Presépio, apercebemo-nos que faltava o menino Jesus. Está perdido e ainda não o encontrámos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

tatuei-me


Eu e a D., ontem.
Foi de impulso, porque muito de mim funciona assim.
7 pintinhas.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

consumismos III

Ir ao colombo quatro dias seguidos e com planos de ter de lá voltar amanhã outra vez. Começo a asssustar-me.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

consumismos II

ir ao Colombo três dias seguidos...
Recordo a voz na música. Sem querer, juro. A guitarra, a harmónica, o piano, tudo invade o meu espaço. As letras deslizam devagarinho e tentam entranhar-se, ao de leve, mas eu já sei os truques, protejo-me e sigo em frente. Porque há mudanças em mim.

consumismos

Dezembro entrou e com ele veio o frenesim das compras. Para mim, claro, que só agora pôde começar. Mas por pouco tempo, porque a faculdade não me dá muita margem de liberdade. A tarde de hoje foi passada encafuada no centro comercial com a D., a entrar e a sair das lojas de mãos vazias e eu com a minha pouca paciência, já caracterísica, sem saber o que oferecer à minha mãe e a ele. Acabámos por nos "perder" na secção das crianças a experimentar lacinhos, bandoletes brilhantes e pirosas e gorros de tamanhos pequenos que cabiam perfeitamente nas nossas cabeças. Compras semi-feitas e nenhuma sensação de satisfação por não ter encontrado o presente perfeito para "aquela" pessoa. Valeu-me um livro comprado para mim, uma agenda para me organizar e um lacinho piroso, pois claro.