quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pedro Rui Furtado Coutinho

ou a forma mais absurda de tentar encontrar alguém usando a internet, depois de todas as opções viáveis não terem dado certo.

domingo, 22 de agosto de 2010

emancipei-me

agora uso saias acima do joelho, coisa que não fazia desde 2006. Não quero saber, tenho celulite, pois tenho, mas não é aos 40 que vou usar mini-saias!

sábado, 21 de agosto de 2010

Só reparei agora que tenho um sinal novo e pequenino. Perto da anca. Gostei.

vontade de última hora:

banhos de mar... à noite. Com o luar reflectido na água a perder-se de vista.




sexta-feira, 20 de agosto de 2010

acabei de ouvir o Malato a falar de mim na RTP1:

"Cuidado com as raparigas de Psicologia. Elas são tramadas!"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ensaio

a 24h de 4 dias de Maré de Agosto

Escrevi três textos sobre o festival da minha vida, mas desisti. Percebi que não há forma de passar para palavras, mesmo que escritas, memórias e episódios tão cheios de cheiros, de vozes, de pessoas, de arrepios na pele, de música, de dança, de gritos, de riso, de paixões, de alegria, de nós na garganta, de discussões, de sobressalto, de toques, de planos. Foram dez anos de Maré onde marquei presença desde os nove anos e, pela última vez, com vinte e dois anos.

Este é o meu festival, na minha ilha.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Bad dreams bad dreams, go away
Good dreams good dreams, here to stay

domingo, 15 de agosto de 2010

02:55

- Estou aqui. Estás acordada não estás?

Pediu-me para ir para aquele sítio onde estivémos há dois anos mas, tímido, disse que não sabia como ir. Chegámos e saímos do carro. Descalcei-me de imediato, pronta para três horas de conversa para meter dois anos em dia. Queria-o mais perto, não num país onde o volante fica à direita.

Continuo a achar que aquele é dos sitios mais bonitos em Lisboa, à noite. Nem que seja pelas recordações e pelas luzes que desenham um colar de rubis e diamantes.

sábado, 14 de agosto de 2010

a mais pura das verdades é que procuro sempre o meio-dia quando já são duas da tarde.

disse-me sabiamente o R.

vontade.


PEPITAS

Abri-lhe a porta, devagarinho e a medo, mas abri.

Não fui fraca. Abri porque quis, se não quisesse não abria.

Fui outra coisa mais feia e menos correcta, que só se diz baixinho ao ouvido daquelas pessoas que já nos conhecem de trás para a frente.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Smile, what's the use of crying?

Um dia lembram-se de mim e já não estou por aqui. Nem por ali. Não estou, simplesmente.

Mas duvido que reparem.

Há segredos, deslizes, histórias de paixões dentro das supostas histórias de amor. Em quase todas.


Sei do que falo.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ao rever o Manhattan do Woody só via o versozinho "How close am I to losing you" a bailar provocatoriamente na minha frente.

"O seu computador está em risco", diz-me o McAfee

Pois claro que está. Nas minhas mãos é o que dá.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

21h32

pergunto-me se não haverá mesmo telepatia.

decisões

Há umas que custam tomar.
Mas, ponderando com algum distanciamento, também custa viver apenas de minutos de sobressalto. De segundos de montanha-russa na barriga de semana a semana. De viver apenas de minutos de mão na mão um dia por outro ou de sentir o cheiro nos escassos momentos em que há abraços nas despedidas que se querem evitar. Custa esperar pelo que se tem quase a certeza que não vem. Esperar por outras decisões que dependem de sei-lá-o-quê. Custa, sobretudo, quando estes minutos, que surgem de quando em quando, começam a encher o coração. Porque assim só faz querer mais e eu sei, com toda a certeza, que esse mais não vem.
Não virá.
Não me quero mais vulnerável. Não nesta posição.
Já não sonhava contigo há muito tempo. Mais de um ano, talvez? Apareceste diferente… cabelos mais claros e a fisionomia ligeiramente alterada. Mas acho que o sorriso estava lá, tal como a tonalidade dos olhos. Continuavas tu. Era de noite e estavam todos encostados ao muro feito de pedra sobre pedra numa qualquer parte da ilha que não reconheci. Não te identifiquei imediatamente, na verdade só reparei na tua presença porque alguém dentro do carro disse o teu nome, assim, como se fosse uma banalidade. Imediatamente pedi para encostarem o carro. Acho que saí ainda com ele em andamento, tal era a ânsia. Aproximei-me sorridente mas a medo, porque podias não me reconhecer… vendo bem, já passaram cinco anos desde a última vez que nos vimos e que passeámos pela minha cidade comigo a fazer de cicerone. Fixaste os olhos em mim e escancaraste um sorriso sincero. Reconheceste-me tão bem. A tua expressão dizia que tinhas tantas saudades quanto eu. Abraçámo-nos com força, felizes com o reencontro, finalmente.

Continuo sem saber se estás vivo. O que aconteceu naquele dia a seguir àquela conversa. Há pontas soltas nas respostas que me dão. Arrepio-me só de pensar...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

depois de uma noticia menos boa...

Encontrar uma praia escondida. Parece que estamos na Grécia. Escorregar nas rochas. Arranhar a mão. Jogar às cartas no areal inclinado. Rir até não poder mais. Sou boa a desconfiar. Querer mergulhar e não poder porque a água dá pelos joelhos. Filinha indiana pelo mar fora. Música que vem do bar. Garrafa de água a refrescar enterrada à beira-mar. Respingos e gritinhos. Sair da praia às 20h.

domingo, 1 de agosto de 2010

retomar laços

porque às vezes deixar passar o tempo, mesmo que seja por oito ou nove anos, é preciso. E só assim se poderiam passar seis horas à conversa, sobre tudo e sobre nada.
O bom da noite é que me encontro sempre sentada em amena conversa, pela cidade, em sítios que durante o dia seriam impensáveis.