Estou sentada mesmo perto da árvore, que já tem alguns presentes para mim, e a pensar como há uns poucos anos isto não seria possivel. Ainda há bem pouco tempo arranjava estratagemas para tentar descobrir os presentes pela casa e, se os encontrasse, admito que nem pensava duas vezes antes de abrir uma pontinha do embrulho para, depois, voltar a fechar como se nada se tivesse passado.
Hoje, os presentes estão a três pequenos passos de mim e não tenho qualquer intenção em abri-los antes da hora. Confesso que, de vez em quando, lhes deito um olhinho, mas discretamente. Parece que a curiosidade não se perdeu totalmente com a idade.
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