segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Baraka


Vi este documentário de 1992 (dirigido por Ron Fricke) pela primeira vez no meu primeiro ano de curso, projectado no auditório de madeira da faculdade. No início ouviam-se risos baixinhos para o lado, mas depressa os olhos ficaram esbugalhados devido às cores, sons e movimentos que foram projectados ao longo de hora e meia.

Acredito que não encante todas as pessoas como me encantou a mim, uma vez que não contém diálogos, narrações nem uma sequência de cenas coesa, apenas cantos, rezas, sons da natureza, entre outros.

Baraka significa “sopro de vida”, por isso, tal conceito não podia ter sido melhor escolhido para intitular este documentário, pois trata-se de uma apresentação de contrastes e paralelos que mostram como há uma interligação entre os imensos povos, apesar das desigualdades de religião, costumes e dialectos.
As imagens, que nos enchem os olhos, e os sons tanto inquietam como relaxam, provocam lágrimas e sorrisos, fazem-nos reflectir. Um documentário perfeito.

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