quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hoje, na baixa, fui "perseguida" por três Fernandos Pessoa (ou os seus três heterónimos), vestidos a rigor. Pediram-me autorização para recitar um poema, ao que eu respondi simpaticamente que sim desde que fosse em andamento porque estava com pressa, e assim foi: enquanto andava pela rua principal era "perseguida" por três homens vestidos de igual com roupas e chapéu do antigamente, a recitar o poema de Álvaro de Campos "Todas as Cartas de Amor são Ridiculas". Fomos fotografados por estrangeiros e um dos heterónimos despediu-se dizendo "obrigado pela sua beleza". E pronto, já posso dizer que fui galanteada pelo Fernando Pessoa (ou pelo heterónimo).

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