O mesmo bar em Cascais, com caras já conhecidas. Muita dança, muita tentativa de engate sem frutos. Fecho do bar e é hora de caminhar para a disco mais próxima para não perder o embalo da vontade. Abraço durante o caminho todo. Sorrio para dentro. Disco perfeita mas pessoal 8 ou 80. Dança e mais dança, os quatro. O mar ao fundo, mas bem perto, e viam-se as ligeiras ondulações. A lua enorme. Dança e mais dança com pausas no parapeito da janela para descansar as pernas e brincar um pouco. A meu pedido, descemos e vimos o mar nas rochas. Quase que me molhei com os respingos de uma onda que me resolveu cumprimentar. Mais dança, agora agarrada ao R. que me ensinava o um dois do kizomba. Arrepio de olhos fechados. 5h e tal, sair da disco e há muito frio. Arrastávamos os pés até chegar ao carro, de cansaço e sono. Silêncio de palavras a viagem toda. A perna do F. serviu-me de almofada metade do caminho até ao Seixal. Casa do R., cochilar no sofá enquanto se preparavam as malas. Quase não se fala, só se quer dormir. 7h55 quando cheguei à porta de casa. Último abraço de despedida. Saudades muitas.
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