sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Dizer adeus por um tempo indefinido custa. Custa saber que aquele é o último toque e daí a vontade de não largar. Custa encarar aquele olhar pela última vez sem saber se para a próxima esse olhar vai estar igual ou diferente. Custa não saber quanto tempo vai demorar até estarmos novamente frente a frente, nem saber como vai ser a seguir. Custa tudo numa despedida, é verdade. Mas o que ainda custa mais é admitir que, por alguma razão, custa mais do que deveria custar numa despedida normal.

E é admitir se há essa razão, ou não, que me incomoda.

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