sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O coração não sossegava. Os pensamentos surgiam uns atrás dos outros, todos sobre o mesmo, a dizerem-me o mesmo. Voltas na cama. Insónia. Por que não aproveitar o restinho do tempo? O que é que estou a fazer aqui? Por que não voltar? Levantei-me da cama, liguei para a I. para me ver o horário dos comboios para Lisboa. 13h08 do dia seguinte. A essa hora lá estava eu, apenas com a mala ao ombro, mas decidida. Porque só nos devemos arrepender do que não fazemos, como se costuma dizer. E as últimas longas horas só me provaram como fiz bem em ter seguido o meu impulso.

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