quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

I.

Acordo com a campaínha da porta, levanto-me a correr, pego no roupão e vou com um ar ensonado abrir a porta. Do outro lado o carteiro, com ar bonacheirão traz um embrulho, lê o nome do destinatário e eu digo que sou eu. Um presente da I., claro, que nunca se esquece de mim. Nem eu dela, é como se fosse minha irmã.