Com a cabeça enterrada na volumosa almofada azul, levanto a cabeça devagarinho para ele não perceber que o estou a observar. Os olhos são o que vejo primeiro, fixos nas imagens que passam na televisão. A mão continua a fazer-me festinhas no cabelo, já perdi conta dos minutos. Vejo a boca. Os lábios finos e bem desenhados. Sorrio para mim e penso como é agradável olhá-lo quase todos os dias e sentir sempre o mesmo encanto, o mesmo deslumbramento, como se fosse a primeira vez.
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