Quando digo que gostava que a minha vida tivesse “semelhanças-idênticas” com cenas de filme, refiro-me mesmo àquelas cenas típicas que aparecem em quase todas as comédias românticas e que já se tornaram um cliché. Cliché nos filmes, porque na vida real não há cliché nenhum, pelo menos na minha.
Um dia ainda me hei-de cruzar com um rapaz lindíssimo numa esquina, derrubar-lhe os livros que tem empilhados em ambas as mãos, fazer uma cara atrapalhada, pedir desculpa e logo a seguir cair-me como por magia um cartão do bolso, sem eu dar por isso, com o meu nome e número de telefone, através do qual ele me vai contactar.
Depois desde episódio, uns tempos mais tarde, vamo-nos beijar à chuva, que vai começar de repente e torrencialmente, embora o céu parecesse límpido.
Claro que vão existir discussões e uma delas vai ser em pleno restaurante e vai acabar comigo a levantar-me e a entornar um copo cheio de champagne (ou outra qualquer bebida) no colo dele, ou então directamente para a sua carinha linda de morrer. Claro que eu, orgulhosa e impulsiva como sou, vou resolver partir para longe e é aqui que entra a cena do aeroporto. Ele vai-me impedir de entrar num avião para o outro lado do mundo e a reconciliação vai acabar com uma declaração incluindo as frases “és a mulher da minha vida”, “amo-te” e com um beijo longo e apaixonado enquanto as pessoas da sala de embarque batem palmas.
E pronto, foi só um exemplo.
2 comentários:
Um exemplo bem gráfico :p
a primeira parte em que ela tropeça no rapaz e tal, até já aconteceu várias vezes. o pior é que nunca cai nenhum cartão por magia... e depois, geralmente fico a pensar: e se acontecesse isto ou aquilo?! aaahhhgg enfim é mesmo à filme. porque depois nunca passamos à fase dos beijos à chuva ehehe
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