quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Aninhada num metro e noventa de corpo quente e carregado de carinho, senti-me protegida e mimada como não me sentia há anos. Uma noite inteirinha até quase acordarmos o sol, embrulhados em conversas sérias que serviram para esclarecer muita coisa e para me aperceber de outra tanta. Não sei o que está para vir e se tento pensar nisso aflige-me. Fico com medo e com dúvidas, como sempre. Tento que seja sempre um instante a seguir ao outro, sem as pressões do costume. Entristeço-me por, agora, não estar capaz de aproveitar esta fase de modo eufórico como deveria ser, como eu acho que mereço sentir e como acho que ele merece que eu o faça sentir.

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