domingo, 26 de abril de 2009

Fazem-me perguntas difíceis. Pedem-me respostas para perguntas vitais. Querem saber o que fazer e, como se não bastasse, como o fazer. Não sei. Colocam nas minhas mãos sentimentos, dúvidas, receios e lágrimas. Relatam-me o que era antes e o que é agora. Ouço tudo, tento digerir, acompanhar o ritmo, dar as tais respostas, pôr-me no lugar de quem fala comigo. E até consigo fazê-lo, mas esgota-me. Porque fico com medo, pelos mesmos motivos. Acabo por engolir em seco. Comparo reacções, frases, atitudes. Minhas e as delas. São minhas amigas e custa-me. Mais perguntas. Não sei. E como poderei saber, se parte dos meus receios são precisamente aqueles? Tenho medo de dar respostas, de me mostrar segura de uma atitude quando, no fundo, já nem sei como iria reagir numa situação semelhante. Já não. Agora tudo depende, tudo é relativo. Não há respostas standard. Olho para o que tenho, para o que construímos nestes últimos meses e, baixinho, agradeço por tudo. Agradeço este instante, a sensação de fortaleza enquanto lá fora há uma batalha. O amanhã logo se verá.

1 comentário:

Anónimo disse...

nao precisas de ter esses receios ,porque eu nao permito
nao precisas de estar ansiosa porque eu quero-te calma
nao precisas de voltar a esquecer alguem que gostas porque vou estar sempre aqui para te amar !

(inspiraiting in my love ana jo. )

Luis Miguel