Hoje joguei às escondidas durante a tarde. Não me recordo da última vez que o fiz. Acreditem que me diverti e muito.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
peço desculpa mas tinha de escrever
Acabei de fazer a coisa mais bizarra da minha vida, até hoje: forrar uma lata com papel autocolante para colocar as cinzas duma tia da minha avó que morreu há cinquenta anos.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Hoje foi um dia comprido, cheio de sol, com um encontro inesperado, respirar fundo antes de pôr o pé na água gélida do mar de Cascais e com beijinhos molhados perto de rochas enormes repletas de mexilhões. O dia terminou comigo a comer um calippo de morango, que me soube a mais que bom e com a pele acastanhada e avermelhada aqui e ali.
terça-feira, 28 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Falta-me inspiração há meses. Chego a casa com vontade de saltar para o computador e escrever mas, quando aqui chego, a vontade desaparece e fico preguiçosa. Quero escrever mas dá trabalho pensar nas palavras e carregar nas teclas. Dá trabalho pensar nas recordações boas que não passam disso mesmo. Dá trabalho encarar pensamentos mais fortes. Assim não penso, não carrego nas teclas e não recordo. Espero que esta fase passe depressa.
domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
SBSR
Dois bilhetes na mão, de borla, para o festival de ontem e nenhum deles foi usado. Foram trocados por uma tarde de praia e por uma noite de filme em ecran gigante acompanhado de pipocas.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
parabéns
Estás a poucos passos de entrar num novo caminho na tua vida, caminho esse que faço questão de percorrer de mão dada contigo. Assim me deixes fazê-lo. Parabéns, meu menino.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
coisas
gosto de encontrar papelinhos escritos e frases sublinhadas quando abro livros muito antigos ou que já não são lidos há anos e anos.
Ontem
desforrei-me a dançar samba e kizomba. Eu, que sempre olhei de lado para kizomba, ontem deixei que entrasse em mim e que me modelasse o corpo como quisesse.
domingo, 5 de julho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
fim de semana
Voltar para casa de noite com a chuva miudinha e poisar-nos na pele. Um espelho. Tapar-te de madrugada. Levares-me o lanche ao quarto sem que eu dissesse sequer que estava com fome. Acordar-te com um beijinho meloso na bochecha e ser instantaneamente enrolada pelos teus braços e receber um sorriso ensonado. Ouvir o teu riso por achares piada ao que eu digo. As despedidas de abraços, beijos e de risos que duram sempre uma eternidade. Olhar para trás e estares a olhar para trás ao mesmo tempo. Dar dez passos e já ter uma mensagem tua. Chegar a casa e sentir a falta da tua presença, da tua voz, dos meus braços cheios de ti. A presença cada vez mais constante que me faz ter cada vez mais medo da perda.
Apesar das noites passadas praticamente em branco quando não estou na minha cama nem com a minha almofada, consigo sentir uma paz maior, um aperto menos angustiante no peito, na casa que fica a quinze minutos da minha. Aqui, os pensamentos não param uns a seguir aos outros. Um puxa o outro, mesmo sem uma ligação aparente. Não há espaço para pensamentos leves nem toleráveis e as soluções surgem para rapidamente serem postas de parte por não haver força de vontade, por estar envolta numa inércia e receios constantes. Olho-me ao espelho e também não gosto do que vejo. Comparo-me com conhecidos e desconhecidos e só me apetece enfiar a cabeça debaixo da almofada para não ouvir ninguém a refilar nem a queixar-se daquilo que têm a mais do que eu e que não dão valor. As palavras dos outros, que tudo têm, dão-me vontade de gritar, de lhes dizer como são patéticos e egocêntricos por se queixarem do que têm a mais, a mim, que tenho de menos. Ou por não terem a sensibilidade de perceberem que nem tudo pode ser dito da mesma forma à mesma pessoa. Eu ouço, engulo, penso e repenso, sorrio, aconselho. Calo-me sobre mim ou então caem-me lágrimas ao pé de quem me mima e abraça.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Ontem houve a entrega dos diplomas no colégio do meu sobrinho. Chamaram o nome dele e ele subiu ao palco, com o sorriso escancarado mas meio envergonhado. Os meus olhos encheram-se automaticamente de lágrimas que teimavavam em cessar. Se é assim com o sobrinho, como será quando for com os meus filhos. Estou tramada.
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