quarta-feira, 31 de outubro de 2007

oh yeah!






Take this test!


Maybe you're sometimes misunderstood like your Grey's Anatomy match Dr. Addison Montgomery-Shepherd, but it doesn't take long for people to recognize your good heart and your better intentions. From your love life to your work life to your social life, you have a natural prowess when it comes to rising to the top, even if it's a bumpy road on the way up.



No matter what, you're committed to being honest (at least most of the time!), and that always helps you land in others' good graces. Way to go!




segunda-feira, 29 de outubro de 2007

"Temos de ir!"

o grupinho irá, um dia, quem sabe:

- ao Chapitô
- ao Plateau
- ao Hard Rock
- ao HotClub
- ao Lux
- ao indiano
- aos waffles
- ao almoço de Natal no abrigo da Pimponete
- (ainda hei-de preencher este ponto aqui)

"Bora pá água todas juntas!"

Outono I

Hoje, pela primeira vez neste Outono, pisei um tapete de folhas secas, castanhas e amarelas, que se desfaziam enquanto caminhava. Soube bem. Só faltam as castanhas!

sábado, 27 de outubro de 2007


(photografia por Jane)

play your green guitar.

D G D
D G D
D A
Bm G D C

D G D
D G D
D A
Bm G C

C G D Em
G D Em
G D Bm G D

D G D
D G D
D A
Bm G C

one ticket, please.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

I'm gonna spend my time

I still have hills to climb.

C.G.

“Às vezes os melhores amigos num ano tornam-se apenas bons amigos, no próximo ano já não se falam, no ano seguinte não têm tempo para se falar… então, eu só quero dizer-te que, mesmo que nunca mais falemos, tu és especial para mim e fizeste muita diferença na minha vida. Eu preocupo-me contigo, respeito-te e adoro-te (…)”

Esta é mais uma daquelas mensagens que no fim dizem “Agora passa esta mensagem a mais-não-sei-quantos amigos teus só para darmos dinheiro às operadoras de comunicação”... À parte disso, a mensagem é muito verdadeira e descreve quase tim-tim por tim-tim o que me tem vindo a acontecer desde que entrei para a faculdade.
Ontem tive de aguentar as lágrimas no inicio da conversa com uma amiga minha, com quem raramente estou. Não porque não gostamos de estar juntas ou porque inventamos desculpas para não nos encontrarmos, mas sim porque o nosso dia-a-dia se passa em sítios opostos e em horários distintos.
Parece-me que este post vai ficar realmente infantil e mais vai parecer que é dedicado a um ex-namorado qualquer, mas a verdade é que há amizades que chegam a ter laços tão mais fortes do que muitas relações que andam por aí. E, para além disso, acho que expor o que vai cá dentro de uma forma mais simplista é bem melhor e, na verdade, há coisas que não se devem complicar. Às vezes, todos devíamos ser elementares em muitos aspectos, tal como as crianças.


Tenho saudades…
dos nossos ataques de riso que começavam nos sítios mais inapropriados e que nos faziam doer os músculos de tanto rir;
dos olhares cúmplices que tinham por trás comentários telepáticos que só nós entendíamos;
das conversas por papel nas aulas e da folha onde apontávamos as babuseiras que cada uma dizia;
das baldas às aulas para apanhar sol no pátio e da coreografia com as mãos que me ensinaste;
de quando já não me podias ver à frente porque te pedia para fazeres a tal coreografia comigo;
das conversas intermináveis na net onde só dizíamos disparates;
das explicações de inglês e de matemática contigo;
de te ouvir dizer que o bolo do lidl é óptimo e que estás gordíssima quando afinal continuas na mesma;
de te ouvir queixar do teu cabelo e dos teus espirros quando te tocava no nariz só para te chatear;
do teu ar adulto e misterioso quando achavas que tinha de ser;
do caminho a pé da escola até à paragem, onde nos riamos e riamos;
das expressões que só nós percebíamos;
de “uma tosta só de queijo”;
de dividir um folhado de maçã contigo;
do “buçaco”, do “hifas”, do “combas”, do “radas”, e por aí fora;
de te ver sempre com coisas da billabong e da tua paixão pelo gran cherokee;
dos teus ciúmes pelo papagaio Araújo e de dizeres que as ervilhas te deixam mal-disposta;
de comer waffle com chocolate quente e chantilly enquanto tu comes um com banana e chocolate;
dos passeios pelas lojas e do pouco que gostávamos das aulas de educação física;
de seres distraída e desastrada e de te acontecerem coisas cómicas.

Lembro-me…
da primeira vez que falámos, na aula de biologia;
de quando ias saindo da H&M com um cinto posto porque te esqueceste de o tirar;
de vestirmos as duas vestidos de festa iguais na loja e de dizerem que ficávamos bem;
de não me quereres acompanhar à loja de noivas porque tinhas vergonha;
das “portas abreeem”;
do teu pavor às aranhas;
de dizeres “já sabia que o dia ia correr mal, caiu-me a faca da manteiga logo de manhã!”;
que adoras vinagre;
das calças do diabinho dreads que tinhas (no fundo foi a nossa fase dread);
que me fazias companhia no almoço a casa;
que não sabias fazer bolos;
das músicas do nosso tempo e das saídas para o garage;
do passarinho que encontrámos no jardim e ao qual demos um nome qualquer;
de odiares que te tratem pelo primeiro nome.

Enfim, tenho saudades e lembro-me de tantas mais coisas que se não parar agora de escrever isto fica tão gigante que ninguém, nem mesmo tu, vai ter coragem para ler.
Marcaste mesmo a minha vida.
Adoro-te muito!

o mundo...

... às vezes parece uma ervilhinha, outras vezes parece mesmo do tamanho que é.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

The Bridges of Madison County - Robert James Waller (1995)

"Queridos Filhos:

Embora me sinta muito bem, acho que está na altura de pôr as minhas coisas em ordem. Há uma coisa, importante que vocês precisam de saber por isso vos escrevo esta carta.
É-me difícil escrever isto aos meus próprios filhos, mas devo fazê-lo. E se querem saber quem foi a vossa mãe com todas as partes boas e más, precisam saber o que vou contar-vos.
Como já descobriram, ele chamava-se Robert Kinkaid. Era fotógrafo, e esteve aqui em 1965 a fotografar as pontes cobertas.
Quero que saibam que amei o vosso pai de uma forma harmoniosa. Sabia-o na altura e sei-o agora. Ele foi bom para mim e deu-me dois filhos a quem adoro. Nunca o esqueçam.
Mas Robert Kinkaid foi algo totalmente diferente.
A primeira vez que o vi, foi quando ele parou a perguntar o caminho para Roseman Bridge. Vocês os três estavam na feira de Illinois. Acreditem, eu não andava em busca de nenhuma aventura. Mas olhei para ele apenas por alguns segundos e soube que o desejava, embora não tanto como cheguei a desejá-lo.
Eu sei que os filhos têm tendência a pensar nos pais como seres vagamente assexuados, por isso espero que o que vou dizer não vos choque, e certamente e espero que não destrua a recordação que vocês têm de mim.
Robert e eu passámos horas juntos na nossa velha cozinha. Conversámos e dançámos à luz das velas. E, sim, fizemos amor aí, e no quarto, e na erva da pradaria e em qualquer outro sítio que possam imaginar.
Se não tivesse sido por vocês e pelo vosso pai, teria ido para onde quer que fosse com ele. Ele pediu-me, implorou-me que o fizesse. Mas eu não o fiz, e ele era uma pessoa demasiado sensível e altruísta para interferir nas nossas vidas depois disso.
O paradoxo é que se não tivesse sido por Robert Kincaid, não sei se teria podido ficar na Quinta todos estes anos. Em quatro dias ele deu-me uma vida inteira, um universo, e deu consistência a todo o meu ser. Nunca deixei de pensar nele, nem por um momento. Mesmo quando não pensava nele conscientemente, sentia-o sempre algures, ele estava sempre presente.
Mas isso nunca tirou nada ao que sentia por vocês os dois ou pelo vosso pai. Pensando apenas em mim própria por um momento, não tenho a certeza de ter tomado a decisão certa. Mas tendo em conta a família, tenho a certeza de que o fiz."

terça-feira, 23 de outubro de 2007

no meu mundo perfeito...

... "Podíamos ser uma alga do mar. Não apresentávamos trabalhos e passávamos a vida a flutuar." (V.F.)

quero...


Quero pisar cada pedacinho de terra que existe para eu descobrir, quero mesmo muito!
Quero sentir-me principalmente pequenina perante as tantas maravilhas que estão à minha espera, e para as quais vou olhar como se os meus olhos fossem mil máquinas fotográficas.
E desta vez vou.

montanha russa

Preciso urgentemente de voltar a sentir aquela sensação boa de "montanha russa" no estômago, porque estou farta de a ter nos pensamentos!

sábado, 20 de outubro de 2007

6f

Escolhem-se as cores dos pós brilhantes. Conjuga-se a parte de cima com a parte de baixo e juntam-se os sapatos. Espelho. Escolhem-se as cores dos pós brilhantes outra vez, porque afinal a parte de cima já não é a que foi escolhida antes. Ata-se o cabelo que há pouco fora esticado, pois era como se queria na altura. Perfume. Olha-se ao espelho. Esboça-se um sorriso e imaginam-se pedaços da noite que está para vir. Brincos com pulseiras, colares com anéis. Disfarçam-se olheiras, e fingem-se pestanas mais longas. Finalmente as cores dos tais pozinhos estão em sintonia com a parte de cima. Verifica-se que nada falta. Está tudo bem. A porta fecha-se e entramos noutro mundo.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

dúvidas

Tenho vontade de apanhar um táxi veloz para o que ficou lá atrás. Ou para o que podia ter ficado e não ficou, porque eu não fiz ou porque não quis. Ou pior, porque não consegui. E tu bem me dizias que bastava ter vontade. Agora não vale a pena. Não neste momento. Mas a vida é feita de momentos e talvez um dia, quem sabe? Devia estar conformada mas, em vez disso, tenho dúvidas. Odeio ter dúvidas. Mas elas fazem questão em visitar-me mais do que deviam e eu não gosto. Mas assim também não me chego a aperceber do que perdi. Se é que perdi. Perdi? Dúvidas outra vez! Chego a ter saudades do pouco que foi.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

o boletim

Definitivamente, há pessoas que não ouvem o boletim meteorológico.

terça-feira, 16 de outubro de 2007


(photografia por Jane)

BUS

Ando naqueles dias em que tenho as emoções à flor da pele, preciso de atenção (ainda mais do que o habitual) ou então só quero que me deixem em paz, no meu cantinho. Portanto, hoje, para além dos piropos simpáticos que recebi no caminho para casa (que até foram de grande criatividade, passo a citar "és a minha abelhinha preferida!"), apercebi-me dum facto irritante que é eu ver sempre as mesmas caras nos autocarros que frequento mas, pior do que isso, é a rotina que essas pessoas têm já entranhada! Uma coisa é ver sempre as mesmas pessoas, outra coisa é já saber o que é que trazem vestido e o que vão fazer mal metem o pezinho no autocarro.
Autocarro da manhã:
- casal de meia idade a inclinar-se já para o idoso (entram numa paragem a seguir a mim, sentam-se sempre no segundo banco de dois lugares, na ala esquerda do autocarro. Uma paragem antes daquela onde têm de sair já estão de pé perto da porta de saída);
- ceguinho (entra lá mais para a frente, faz sempre um gesto próprio ao passar o passe na máquina - encosta, levanta rápido e bolso do blusão).
Autocarro da tarde:
- senhora dos pés inchados (tem os pés realmente inchados, usa sempre os mesmos sapatos, tem um ar de desconfiada que até assusta e faz questão de se sentar sempre virada para mim);
- senhora da saia (constantemente com a mesma saia preta com padrão de chita na parte de baixo).
Isto já para não falar daquelas que estão, igualmente, sempre lá, mas que ao menos passam mais despercebidas.
Às vezes consigo ser uma pessoa mesmo detestável! Ainda se deixasse isso para mim... mas não, ainda o transmito para os outros.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

as noites de antigamente

Apetece-me ir… rir, fugir
Fecho os olhos com força e deixo-me estar.
Não vejo nada. Mas tenho sonhos.
Apetece-me ar…
Quero!
Imagino-me a correr, mas…
Estou presa, enrolada.
São fios, fios de cabelo.
O teu, talvez o meu.
São os corpos.
Brrrrrrr
Gelo, frio, frio, gelo!
Salto em bicos de pés.
Encolho-me em novelo.
Aqueces-me?

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Hoje, um senhor vestido de branco, careca e com uma estrela tatuada na testa perguntou-me as horas...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

a ilha.

Saudade de ter de saltar para cima do muro de pedra porque o alcatrão da estrada está quente de mais para os meus pés descalços.
Saudade da mistura de cheiros que só naquele sitio existe.
Saudade da aragem que toca na pele.
Saudade de acordar e ver o contraste do verde da terra com o azul do mar.
Saudade dos tais pássaros que só aparecem de noite.
Saudade de mim, pequenina, feliz por lá estar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

cansaço

Estou cansada do que não fiz e gostava de não fazer o que faço!

o amiguinho do "Word"




domingo, 7 de outubro de 2007

passeando pelas ruelas e avenidas da minha memória.

sábado, 6 de outubro de 2007

cheirinho a verão


(photografia por Jane)

no meu mundo perfeito...

... não haveria vizinhos nem em cima nem em baixo!!!

os %$&/#$ dos vizinhos

Estou acordada desde as 8h27 a um Sábado! Os vizinhos continuam com a barulheira, mas hoje é martelar, martelar, MARTELAR! Acabei de redigir um papel com ameaças e já o coloquei lá em baixo na entrada do prédio (visto que faço parte da administração), ai deles que amanhã repitam a gracinha!!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Quando me sentei na cadeira e a Senhora Dona Cabeleireira exclamou: "Vamos lá então tratar dessa franjoca!" devia-me ter logo apercebido que coisa boa dali não podia sair.

os vizinhos de cima

Os meus vizinhos de cima são daquelas pessoas que ninguém, no seu perfeito juízo, gostaria de ter a viver no andar de cima.
Ora vejamos: durante o dia os seus dois cães ficam em casa sozinhos, logo, é um latir constante e uma correria pela casa que se ouve cá em baixo, pois o chão da sala dos senhores é de tijoleira e as unhas dos cães fazem barulho; Ao fim do dia, quando chegam a casa, os móveis passam a vida a mudar de um sítio para o outro, ou seja, mais uma barulheira de coisas a arrastar (não devem gostar de monotonia, então mudam a sala). Tudo isto nos dias de semana.
Bom, visto que mudar móveis quase diariamente cansa uma pessoa, seria de esperar que, ao fim-de-semana, eles fossem pessoas que gostassem de ficar na cama até mais tarde a descansar assim como eu, por exemplo, mas não! Aliás, nem a filha gosta e eu sei disso porque o quarto dela é mesmo por cima do meu e acordo sempre com a menina, das duas uma ou a ouvir música em altos berros (assim tipo Bob Sinclair…) e a cantarolar, ou a tocar flauta (se é que aquilo é tocar, porque pela quantidade de vezes que se engana…) mas não são músicas que até me poderiam, sei lá, fazer adormecer ou relaxar, não! O repertório engloba as Pombinas da Catrina, ou os Parabéns a Você, ou o Atirei o Pau ao Gato e por aí fora. O que é que acontece? Eu não consigo dormir porque me ponho a cantar mentalmente as músicas que ela está a tocar!
Hoje então, foi perfeito! Ainda não eram 8h30 já estava uma barulheira do caraças porque resolveram contratar uma empresa para afagar o chão dos quartos! Claro que o quarto da miúda (aquele que fica mesmo estrategicamente por cima do meu), foi o primeiro a ser afagado!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

no meu mundo perfeito...

... cada pedacinho da minha vida seria acompanhado de uma banda sonora em alto e bom som!

Kalos eidos scopéo



Gira. Gira. Gira.
Re-arranjos de pecinhas minúsculas
mudam as formas com cores que,
veja-se, nunca deixam de ser belas…
Gira outra vez.
Sempre belas
E agora, o que vês?
Pelo menos agradáveis.
Consegues parar de girar?
É a imprevisibilidade que te move.
Pára!
São só ilusões de pecinhas e espelhos,
Não te deixes deslumbrar.
Não é só a imprevisibilidade, estou a ver…
Falta de cor?
Ou falta de movimento?
Não consegues evitar, pois não?
Gira. Gira. Gira…


Gira. Gira. Gira.

Gira mais uma vez.
E agora, o que vês?
- São só cores que mexem.
Assim mesmo consegues parar de girar?
- Não.
É a imprevisibilidade que te deslumbra?
- Também. Ilude-me e gosto.
Não consegues evitar, pois não?

(Gira. Gira. Gira…)

macro


(photografia por Jane)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

BUS

Vinha eu no autocarro a ouvir música no meu ipod quando de repente: "AHHH A MINHA CASA FICAVA ALI ATRÁS!!!" olho para o lado e está uma senhora de meia idade de mãos na cabeça e assim só um bocadinho histérica porque se tinha distraido e não saiu onde devia ter saído. Enfim, a sua casa ficou para trás - e com a casa ficaram os seus entes queridos, teres e haveres.