amigos que me aconchegam.
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sábado, 4 de setembro de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Os bebés crescem rápido hoje em dia.Os quase seis meses passaram a correr, não tarda está a gatinhar e a ser pesado de mais para estar ao colo muito tempo. Os dois dentes de baixo já estão a aparecer e já dá a volta. Agora parece-me que há uma pressa imensa em crescer. Devíamos ser bebés mais tempo, crianças mais tempo, sofrer menos tempo.
terça-feira, 26 de maio de 2009
8
Com o dia de hoje passou mais um mês. Mais um mês contigo. Mais um mês em que lanchámos quase todos os dias juntos. Mais um mês em que trocámos mensagens diárias. Mais um mês de momentos desinteressantes que vão fazer parte das nossas memórias. Só porque são os nossos momentos desinteressantes. Mais um mês em que embirrei contigo, de vez em quando, ou que não entendi o que quiseste dizer e explodi por ter interpretado de forma errada. Mais um mês em que tiveste paciência para os meus receios. Mais um mês passou, em que passeámos de mãos dadas pelas ruas e em que brincámos como duas crianças em cada canto que nos apeteceu. Apesar de ser apenas mais um mês, este foi dos mais intensos, por vários motivos e tu sabes porquê. Este mês, pela primeira vez, fizemos um trabalho juntos e o comentário da tua professora deixou-me tão contente como se tivesse tido um vinte num teste meu. Senti-me assim porque quiseste que eu te ajudasse, porque quiseste a minha opinião, mesmo sabendo que sou teimosa e que te obrigo a colocar acentos e que sou impaciente e que bato o pé e que elevo a voz mais do que o normal, por vezes. E eu aceitei, mesmo sabendo que és igualmente teimoso e que te descontrolas com a minha impaciência. Mais um mês em que me surpreendeste, principalmente hoje, com o teu discurso improvisado e com a lembrança tão original que me deste e que foi para a caixa logo que cheguei a casa. Foi mais um mês em que falámos da nossa casa e do nosso carro e de mais nossos e nossas. Foi o mês em que eu amuei por tu amuares e em que tu amuaste por eu amuar, em que chorei por chorares e em que choraste por eu chorar. A primeira discussão a sério. E a segunda. Este foi o mês em que me doeu mais estar contigo, mas foi também o mês em que muitas certezas se tornaram mais convictas em mim. Essas certezas não surgem só quando temos a mão na mão e o olhar preso um no outro. Nem quando estamos totalmente absorvidos pelo calor dos nossos corpos, entre gargalhadas e risos mais abafados. Essas certezas surgem quando olho para ti e te vejo com lágrimas nos olhos e a evitar que elas rebolem pela tua cara e sinto que isso me trespassa o corpo e a alma por te ver triste, mesmo que a minha raiva e a minha frieza e dor imperem. Surgem quando a primeira coisa que fazes quando estou a pôr o pé fora do autocarro é esticares a mão para encaixar na minha. Surgem quando acendes a luz do teu candeeiro para veres as manchinhas que voltaram a aparecer na minha pele. Surgem quando te emocionas a falar da primeira vez que me viste e quando me mandas tirar os dedos da boca quando me ponho a roê-los. Surgem quando fazes o teu sorriso de menino. Essas certezas tornam-se mesmo certezas quando, no meio de situações menos boas, o que sinto de tão grande por ti se mantém intacto. Quando dou por mim a associar-te a pormenores que me rodeiam e, mesmo quando não há associação possível, eu seja capaz de a fazer num piscar de olhos. Quando conseguimos ficar muito tempo em silêncio sem fazermos qualquer esforço em quebrá-lo, porque estamos confortáveis mesmo assim. Quando venho para casa e só me apetece estar contigo, mesmo que isso signifique uma noite claro por não conseguir dormir em camas que não sejam a minha. Mas mesmo assim há marcas que ficam e que corroem. Marcas que me fazem acordar sobressaltada com um aperto na garganta e com angústia. Marcas que me pedem lágrimas e me roubam as forças. E custa... tanto.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Ajoelho-me para ficar mais pertinho de ti e passamos longos minutos a conversar no teu "baby talk". Já sorris muito quando te faço festinhas à volta dos lábios e quando te tento imitar nos sons. Já tomas a iniciativa para a conversa e mexes muito as pernas, de contentamento. Tens os olhos grandes e tens aquele cheirinho a bebé que se entranha nas minhas roupas. Consigo acalmar-te e adormecer-te ao meu colo, descobri como te fazer parar de chorar, mesmo que nem sempre resulte. Quando tens sono abres e fechas as mãozinhas e quando estás a mamar tens sempre uma mão fechada e outra bem aberta, com os dedinhos esticados. Antes de começares a chorar fazes uma careta e beicinho e só depois é que vem o som do choro. Aos poucos vais-te dando a conhecer. Estás a crescer.
Por ti, tenho a maior ternura.
domingo, 26 de abril de 2009
7
Faz, que desse jeito
Só você sabe fazer
Olhos nos olhos
Tanta vida pra viver
Charminho doce
Pedacinho de você
Diz a frase certa
Só você sabe me abrir
É só assim
Que eu consigo descobrir
Como é gostoso
Me entregar e te sentir
É, quando se ama
A gente finge que não vê
Que o tempo passa
E mais um pouco de você
Melhor assim.
Bom pra você, melhor pra mim
E amanhã
Quem sabe a gente outra vez
Só mais uma vez
Amanhã talvez
Só mais uma vez
O amor que a gente fez
[Joanna]
sábado, 25 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
parte do dia de hoje
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
em jeito de desabafo
E é oficial, entrei na minha fase aguda de transtorno mental, que acontece na altura das frequências. Anteontem jantei normalmente e quarenta miutos depois estava a ligar para a telepizza a pedir uma pizzazinha só para a minha pessoa; só me apetece devorar chocolates (o cérebro pede), acordo e dez minutos depois estou na sala, de computador ao colo, rodeada de tudo quanto é livros, dossiers, folhas, apontamentos, canetas às cores e coisinhos para marcar as páginas, onde permaneço até à hora de jantar, o que me faz ficar com dores em todo o lado. Quando ponho o pezinho fora de casa, para sentir que o mundo lá fora ainda existe, sinto logo sentimentos de culpa como se o meu superego ficasse com um tamanho monstruoso. Os meus sonhos nunca foram tão estúpidos e fragmentados como ultimamente, o que é sinal de que nem a dormir estou em paz. Não me chateiem muito se não fico agressiva e às vezes tenho de me controlar para não desatar aos murros ao computador. Mas, de vez em quando, lá há um livro que aterra no chão com mais força do que deveria. Com isto tudo posso dizer que quero o meu ID de volta e que aniquile de vez o meu supergo. Tenho tanta vontade de mandar tudo à m*rda... Pois não, não sou a única, e depois?!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
síntese
A três dias do final deste ano, acho que desta vez não posso deixar passar em branco os momentos que mais me marcaram. Não quero falar dos pólos mais negativos, já não vale a pena, mas sei que ainda cá estão dentro. Tiveram a sua importância tal como os outros, serviram para olhar em frente com outros olhos, para respirar de alívio ou simplesmente aconteceram porque sim.
Vou-me recordar sempre do dia 1 de Julho, quando soube que a minha irmã estava grávida do meu segundo sobrinho. Comprei o teste e obriguei-a a fazer cá em casa. Foi uma alegria imensa que daqui a poucas semanas se tornará ainda maior.
Os dias que antecederam a minha ida para a ilha foram um sufoco, um misto de expectativa, de receio, de coragem, uma decisão tomada quase por impulso, até minutos antes de entrar para o avião, de que não me arrependo. Chegada lá, foram quase duas semanas a recordar locais de infância, a ser acarinhada por quem já não me via há anos, a conhecer pessoas novas, sem horários, sem pressas, sem controlos, sem pensar em nada a não ser para onde ir no dia seguinte ou nessa mesma noite. Totalmente por minha conta, consegui encontrar os pedacinhos cá dentro que se tinham desmontado e voltei a juntá-los, com a ajuda das tardes mergulhada no oceano transparente e morno, da areia aveludada na pele, do som das ondas nas rochas, dos pássaros nocturnos e, surpreendentemente, com a ajuda das (apenas) três horas de sono por noite. Dei provas a mim mesma, provas de que precisava e que me fizeram recuperar o fôlego que há tanto precisava. Foram libertas saudades de quatro anos.
A meio do verão conheci um rapaz, à porta da casa do lado. Durou não mais de três minutos e lembro-me que fiquei tão embaraçada que nem lhe consegui olhar para a cara. Quanto à minha, sei que ferveu e que só desejava que não se notassem as rosetas em cada bochecha. Daqueles três minutos o que me ficou gravado na memória foi um rapaz alourado, altíssimo, que teve de se baixar para me cumprimentar e que estava com uma camisola preta sem mangas. Esses três minutos fizeram-me vir para casa rir da situação que me deixou envergonhada e surpreendida, mas mal sabia eu que poucos meses depois esse mesmo rapaz altíssimo e alourado ia entrar na minha vida com toda a persistência e paciência suficientes que alguém precisa de ter para lidar comigo. Continuo sem saber para onde vamos, quanto tempo vai durar nem como vai ser depois. Claro que tenho medo, e tanto. Mas neste momento tento convencer-me de que nada disso importa (o que para mim, que tenho planos e penso sempre inevitavelmente a longo prazo, é uma tortura). Estamos juntos. Depois de tardes de final de verão resfriadas na rua, depois de beijos roubados, de amuos, de barreiras que pareciam inquebráveis e da minha teimosia. Estamos juntos. Agora de mãos entrelaçadas na rua, de beijos partilhados, de lutas que começam no sofá e acabam no chão do corredor, de lambidelas na cara que arrepiam as pernas, de recordações de um concerto partilhado, de músicas e de expressões que já fazem parte, de dias passados com atenção ao telemóvel, de escapadelas, do olhar pousado no outro olhar em que, eu juro que acredito, que o mundo lá fora pára. Sinto a paixão e a montanha-russa na barriga que eu queria sentir há muito tempo. A borboleta fez as coisas bem feitas e na altura certa e eu sei que ela esteve presente no início, a ver o que se passava naquelas tardes em que respirávamos o ar puro dentro da cidade. Claro que continuo sem saber o que se vai passar depois, mas o que tive nestes três meses foi só meu e o melhor de tudo é que eu tenho comigo o menino com os olhos mais pestanudos que eu já vi e que me fazem cócegas na cara e com o sorriso mais bonito e provocador do mundo.
Vou-me recordar sempre do dia 1 de Julho, quando soube que a minha irmã estava grávida do meu segundo sobrinho. Comprei o teste e obriguei-a a fazer cá em casa. Foi uma alegria imensa que daqui a poucas semanas se tornará ainda maior.
Os dias que antecederam a minha ida para a ilha foram um sufoco, um misto de expectativa, de receio, de coragem, uma decisão tomada quase por impulso, até minutos antes de entrar para o avião, de que não me arrependo. Chegada lá, foram quase duas semanas a recordar locais de infância, a ser acarinhada por quem já não me via há anos, a conhecer pessoas novas, sem horários, sem pressas, sem controlos, sem pensar em nada a não ser para onde ir no dia seguinte ou nessa mesma noite. Totalmente por minha conta, consegui encontrar os pedacinhos cá dentro que se tinham desmontado e voltei a juntá-los, com a ajuda das tardes mergulhada no oceano transparente e morno, da areia aveludada na pele, do som das ondas nas rochas, dos pássaros nocturnos e, surpreendentemente, com a ajuda das (apenas) três horas de sono por noite. Dei provas a mim mesma, provas de que precisava e que me fizeram recuperar o fôlego que há tanto precisava. Foram libertas saudades de quatro anos.
A meio do verão conheci um rapaz, à porta da casa do lado. Durou não mais de três minutos e lembro-me que fiquei tão embaraçada que nem lhe consegui olhar para a cara. Quanto à minha, sei que ferveu e que só desejava que não se notassem as rosetas em cada bochecha. Daqueles três minutos o que me ficou gravado na memória foi um rapaz alourado, altíssimo, que teve de se baixar para me cumprimentar e que estava com uma camisola preta sem mangas. Esses três minutos fizeram-me vir para casa rir da situação que me deixou envergonhada e surpreendida, mas mal sabia eu que poucos meses depois esse mesmo rapaz altíssimo e alourado ia entrar na minha vida com toda a persistência e paciência suficientes que alguém precisa de ter para lidar comigo. Continuo sem saber para onde vamos, quanto tempo vai durar nem como vai ser depois. Claro que tenho medo, e tanto. Mas neste momento tento convencer-me de que nada disso importa (o que para mim, que tenho planos e penso sempre inevitavelmente a longo prazo, é uma tortura). Estamos juntos. Depois de tardes de final de verão resfriadas na rua, depois de beijos roubados, de amuos, de barreiras que pareciam inquebráveis e da minha teimosia. Estamos juntos. Agora de mãos entrelaçadas na rua, de beijos partilhados, de lutas que começam no sofá e acabam no chão do corredor, de lambidelas na cara que arrepiam as pernas, de recordações de um concerto partilhado, de músicas e de expressões que já fazem parte, de dias passados com atenção ao telemóvel, de escapadelas, do olhar pousado no outro olhar em que, eu juro que acredito, que o mundo lá fora pára. Sinto a paixão e a montanha-russa na barriga que eu queria sentir há muito tempo. A borboleta fez as coisas bem feitas e na altura certa e eu sei que ela esteve presente no início, a ver o que se passava naquelas tardes em que respirávamos o ar puro dentro da cidade. Claro que continuo sem saber o que se vai passar depois, mas o que tive nestes três meses foi só meu e o melhor de tudo é que eu tenho comigo o menino com os olhos mais pestanudos que eu já vi e que me fazem cócegas na cara e com o sorriso mais bonito e provocador do mundo.
sábado, 20 de dezembro de 2008
quase nas 30 semanas
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