Já não consigo dormir bem. Eu, que independentemente do que acontecesse e das preocupações, conseguia adormecer sem grandes dificuldades. Agora rebolo na cama, acordo matematicamente às 6h e só adormeço umas três horas depois. Tomo metades de comprimidos para me dar sono e bebo leite quente para me embalar, mas nem assim faz efeito. Passo os dias sonolenta, sem força e com a impressão de que arrasto as pernas e os braços. Espero que seja só uma fase. E curta.
domingo, 13 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
12 meses depois do dia 12
Há um ano tinha chegado a casa com o mesmo sorriso e a mesma montanha-russa na barriga que, um ano depois do primeiro encontro, se mantêm.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Os bebés crescem rápido hoje em dia.Os quase seis meses passaram a correr, não tarda está a gatinhar e a ser pesado de mais para estar ao colo muito tempo. Os dois dentes de baixo já estão a aparecer e já dá a volta. Agora parece-me que há uma pressa imensa em crescer. Devíamos ser bebés mais tempo, crianças mais tempo, sofrer menos tempo.
wake me up when september ends
Desta vez não é apenas o mês dos últimos dias de férias. Desta vez não é apenas o mês em que as aulas começam. Desta vez é um mês de novidades, de mudanças, de incertezas, de receios e de dúvidas. As aulas vão ser substituidas por estágio e antes do estágio entrevistas. O tempo vai ser escasso. As manhãs de inverno não vão poder ser passadas a dormir simplesmente porque não me apetece ir às aulas. Há outro tipo de responsabilidades. Vai ser tudo diferente e o não saber o que vem aí assusta-me e deixa-me petrificada. Queria ser criança para sempre, ou começar já a trabalhar assim só com um estalar de dedos.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
na feira da ladra II
Eu, que sou insuportavelmente agarrada às recordações e aos mínimos objectos que representem algo para mim, fiquei nostálgica ao ver certas coisas que tiveram presença em certos momentos da minha vida a ir embora na posse de pessoas estranhas. O vestido encarnado curtinho de pano que era da minha irmã mas que, numa noite de Verão açoriano, foi apertado pela minha mãe para o poder usar numa festa de anos de gente adulta. A mala de pele trabalhada, já antiga e desgastada que me ofereceram já em segunda mão. Ambas as coisas compradas por duas raparigas que se mostraram felicíssimas por as ter. Fico a pensar que realmente ficaram em boas mãos. A mala viajou para Itália ao ombro da rapariga simples, de ar tímido e simpático. O vestido, imagino que vá fazer muito boa gente voltar-se para trás para olhar uma segunda vez para a rapariga morena. Custa despedir-me de certas coisas, mas convenci-me que não motivo para mantê-las numa arrecadação escura quando podem continuar a ter vida e a deslumbrar nas mãos de outras pessoas.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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