Contrariamente ao que eu julgava... é um rapaz!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
As aulas começaram. Logo na primeira aula o embate com uma professora que parece que me vai dar algumas dores de cabeça, mas que representa exactamente aquilo que eu gostaria de fazer a nivel profissional. Ouvi as histórias dela com atenção e fiquei deslumbrada. Continuo sem dúvidas de que quero tirar um segundo mestrado em psicocriminologia.
domingo, 21 de setembro de 2008
Domingo de tarde, véspera de recomeçar as aulas e pus-me a fazer mudanças no meu quarto. Mudei a posição dos móveis. Passei os livros para o escritório. Encaixotei lembranças, com um atraso de quase meio ano, que ainda estavam espalhadas pelo quarto. Tirei fotografias que já não faziam sentido dos quadros e substitui-as por outras, de relações que não acabam. Agora até parece que se respira de outra maneira lá dentro.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Gosto quando a minha irmã vem cá a casa. Quando se põe tão à vontade como se esta continuasse ainda a ser a casa dela. Gosto porque me lembra a altura em que vivíamos todos juntos, mesmo com alguns precalços pelo caminho. Hoje adormeceu aqui na sala, deu-lhe sono por causa da gravidez. Dei por mim a olhar para ela deitada de lado e para a barriguinha que já se nota lindamente. Espero que o meu sobrinho se dê tão bem com a mana (ou mano) que vai nascer como eu me dou bem com a minha irmã que, mesmo havendo quinze anos de diferença entre nós é como se ela tivesse apenas mais dois anos que eu.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
mais uma noite de baby-sitting
A pequenina sorriu quando me viu e quis logo mostrar-me os brinquedos novos. Hora de adormecer. Lembrou-se que não estava nem a mãe nem o pai e começou a fazer beicinho e com lágrimas a escorregarem-lhe pelas bochechinhas. Esticou os braços para eu lhe pegar ao colo e agarrou-me com força enquanto eu a baloiçava devagarinho e lhe fazia festinhas no cabelo para a sossegar. Um bocadinho depois desembaraçou-se do meu colo e aninhou-se no meio das almofadas e do lençol. Pus a minha mão perto da dela, porque já lhe conheço as manias e sei que ela gosta de mexer nos dedos dos adultos até adormecer. Poucos minutos depois os olhos pestanudos começavam a ceder ao sono e a respiração ficou mais solta. Tapei-a, encostei a porta e pensei como enche o coração estar no mundo das crianças nem que seja só por quatro horas.
primeiro, deste lado [V]
Diz-me que tenho um escudo constante em relação a sentimentos. Que passo por cima deles por querer ser tão racional e querer ter tudo sob controle. Não dou tempo nem espaço para sentir o que deveria sentir em determinada situação. Defendo-me constantemente para atacar depois.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
noite de 29/08/08
O tempo engana quando só conheço certas pessoas há duas semanas e parece que já somos amigos há anos. O tempo engana quando me lembro que há duas semanas estava a rir às gargalhadas e a tirar fotografias com mais seis pessoas nas poses mais ridiculas mas parece que isso já se passou há meses. O tempo engana quando só conheço a D. há duas semanas mas parece que já somos quase amigas de infância. Em duas semanas trocámos músicas e fizemos de algumas delas as bandas sonoras do nosso verão mariense; partilhámos histórias e videos; passámos horas a conversar até às tantas, a fazer planos e a sermos o ombro uma da outra, já que estamos em circunstâncias quase idênticas; trocámos mensagens de aviso e de apoio. Tenho saudades de quem só conheço há duas semanas e conto os dias até ela vir de novo para a capital. Dou por mim a comunicar todos os dias com várias pessoas que até há bem pouco tempo atrás não sabia que existiam e que, de repente, invadiram a minha vida. Estou-lhes grata por isso.
domingo, 14 de setembro de 2008
dentro da barriga [VII]
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Dizer adeus por um tempo indefinido custa. Custa saber que aquele é o último toque e daí a vontade de não largar. Custa encarar aquele olhar pela última vez sem saber se para a próxima esse olhar vai estar igual ou diferente. Custa não saber quanto tempo vai demorar até estarmos novamente frente a frente, nem saber como vai ser a seguir. Custa tudo numa despedida, é verdade. Mas o que ainda custa mais é admitir que, por alguma razão, custa mais do que deveria custar numa despedida normal.
E é admitir se há essa razão, ou não, que me incomoda.
E é admitir se há essa razão, ou não, que me incomoda.
As férias estão aos poucos a chegar ao fim. O vento que se fez sentir hoje é um sinal de que o verão está a ser chamado e a precisar de partir para outro sitio. Está a ser empurrado com o vento para zonas mais distantes e que agora precisam dele como eu também precisei. Comigo o verão foi gentil e fizémos as pazes nas últimas semanas. No inicio estava receosa, com medo que a rotina prevalecesse, mas num abrir e fechar de olhos deu-me uma enorme vontade de agarrar as oportunidades que foram surgindo. Uma de cada vez a seguir à anterior. E agora sorrio, livre de dúvidas e repleta de uma confiança que, felizmente, teimou em ficar.
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