quarta-feira, 19 de novembro de 2008

gripe

A narina esquerda entupida; a dor de cabeça que chega até aos olhos e que me pressiona a testa; os olhos semi-cerrados, quentes, doentios e brilhantes da febre; a moleza do corpo que me pôs a dormir ferrada duas vezes durante a tarde e os ouvidos que estalam e ficam tapados de vez em quando; a tosse e a comichão na garganta. A gripe que não me deixa fazer o que tenho de fazer. Começo, sem querer, a acumular trabalho. Outra vez. O trabalho que não me apetece, que não consigo, que não me deixa e que me faz pôr tudo em causa.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

dentro da barriga [XV]

Hoje encostei a cabeça à barrigona da minha irmã e o que recebi do outro lado foi um simpático e instantâneo pontapé!

domingo, 16 de novembro de 2008

L J


já não restam dúvidas.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

FRIDAY I'M IN LOVEEEEEEE

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

coisas

Não são todos os dias que se recebem mensagens de duas pessoas a dizer que sonharam comigo na mesma noite.

surpresa

Vai à tua janela que dá para a estação. Procurei os óculos e corri para a janela. Cá em baixo estava ele, sentado no muro, a olhar para mim. Desci. Mataram-se as saudades de quase cinco dias.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


A C., a minha menina a quem faço baby-sitting, faz hoje 2 aninhos!
Cheguei a casa, almocei e fiz o que já não fazia há muito tempo. Deitei-me no sofá, marimbei para o texto que tinha de ler e adormeci. A descarga dos nervos e a noite que se resumiu a quatro horas de sono ajudaram.

domingo, 9 de novembro de 2008

hoje

Abro os olhos devagar. Fecho-os de seguida, porque ainda estou sonolenta. Volto a abri-los e de repente a realidade actual invade-me de rompante. Tenho isto e isto para fazer. Para o que me incomoda falta um dia e para o que anseio faltam três. Perante isto o meu coração começa a bater mais depressa. Volto-me para o outro lado, para onde tem a janela, e tento deixar-me levar pelo sono outra vez e por isso fecho os olhos de novo. Mas o “tum tum” do coração é ensurdecedor e além disso não posso voltar a adormecer porque já são quase onze da manhã e tenho coisas para fazer. Estico a mão para fora da cama para pegar no telemóvel e voltar a confirmar as horas. Brrr está frio! Encolho-me ainda mais, enroscada nos cobertores. Envio a mensagem de bom dia que já se tornou num hábito bom e espero pela resposta que poucos segundos depois chega até mim. Volto a lembrar-me que tenho de pôr os pés fora da cama porque tenho coisas para fazer. Mas que coisas? As aulas estão passadas a limpo; os textos estão lidos; os capítulos dos livros correspondentes às aulas dadas estão lidos e sublinhados; a tradução está feita e não posso adiantar um trabalho porque antes preciso de enviar um e-mail ao professor. Por isso, que coisas tenho de fazer? Este estado de nervos e de ansiedade constante não me deixa sossegar, tenho sempre a cabeça a mil, assim como o resto do corpo. Se eu já sou agitada por natureza, então agora mal consigo parar sossegada um minuto. E o que me vai dando alento são as palavras que vou recebendo ao longo do dia, que me transportam para as últimas tardes passadas em conjunto, no meio de filmes, de risos, de abraços, de mãos entrelaçadas e de olhares. Tenho de me habituar. Aliás, quero habituar-me.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

7

será?

Ela - "O que acontece se eu me apaixonar?"
Ele - "Se te apaixonares vou tentar fazer de ti uma das pessoas mais felizes, vou tentar estar sempre ao teu lado para te apoiar, vou ser o rapaz que tu mereces que eu seja e vou-te dar todo o meu carinho."

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A primeira vez que o olhar se prendeu no do outro. Olhos fixos no silêncio da escuridão, que só não o era totalmente devido ao som que a correria do coração provocava. Ele diz que naqueles minutos nada mais interessava. O tempo parou e o mundo que existia fora daquelas janelas não tinha espaço dentro do nosso abraço, nem junto dos nossos pensamentos. Acho que aos poucos... talvez...

Para quando uma fuga?

Às vezes custa-me respirar. Apercebo-me que faço respirações curtas e que isso faz doer o peito. É um peso que incomoda. E preciso de pensar em respirar. Fundo. E irrito-me por estar assim. Depois sinto-me a tremer e não é de frio. Começo num descontrolo de pensamentos e o peso no peito começa a fazer-se sentir mais. São as respirações curtas que voltaram. Curtas e pouco espaçadas. E quando o coração decide acelerar o passo? Estou farta. Será que não há nada que me faça, realmente, relaxar?
Com a dose de conselhos que o F. me deu ontem, acho que recarreguei baterias para, pelo menos, mais três meses sem nos encontrarmos. Mas a verdade é que só quem passa por situações semelhantes é que consegue perceber bem certos assuntos. E ajudou-me.
Por vezes tenho medo de descobrir que afinal tinha razão.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ultimamente os dias das minhas semanas são contados de maneira diferente do habitual. Já não passo a semana a suspirar pelo fim-de-semana apenas. Agora passo o fim-de-semana a ansiar pela terça-feira e da terça-feira até à sexta-feira parece que demora uma eternidade. A vantagem é que assim faz com que pareça que a semana passa mais depressa. E ainda não passaram dois meses desde que nos conhecemos. Por este andar vou acumular anos depressa depressa. Isto, claro, se eu deixar por artes mágicas que o muro à volta da caixinha dos sentimentos se quebre.

o tempo

A D. pôs-me a ouvir músicas antigas, as músicas do nosso tempo. Músicas que já nem me lembrava que existiam e que já não ouvia há anos, mas que reconheci logo nos primeiros segundos. Ainda as consigo cantar quase todas enquanto fico nostálgica, pois já se passaram mais de uma dezena de anos e isso assusta-me. Os anos, agora mais do que os fins-de-semana, evaporam-se, passam por mim num voo desenfreado e a velocidade assusta-me, como sempre me assustou. Agora ainda mais.

domingo, 2 de novembro de 2008

no MEU mundo perfeito

Depois deste, vou tirar um curso de fotografia a sério. Ponto assente.
Se a semana passa a correr, os fins-de-semana então evaporam-se! Antes de adormecer faço planos do que preciso de fazer no dia seguinte. Ler livros e mais livros da faculdade, passar apontamentos das aulas a limpo, traduzir textos em inglês para posteriores trabalhos. Até acordo cedo no dia seguinte, mas não faço metade do que tinha planeado. Não consigo, decido que pode ficar para amanhã. Saio de casa para desanuviar do cansaço que surge não sei donde. Passo tardes fora de casa porque prefiro a companhia dos amigos à companhia dos livros que despejam psicanálise não me deixando ler uma frase inteira sem ter de a ler segunda ou terceira vez para entender. Porque o cérebro está cansado não sei porquê. Ou talvez até tenha uma desconfiança. Preciso de mais horas, ou então de menos aulas.
Fazer planos a longo prazo para uma vida que poderá começar daqui a meia dúzia de anos, tem piada. E não faz mal imaginar como seria mesmo sabendo que, mais do que provavelmente, não passará disso mesmo.

sábado, 1 de novembro de 2008

dia açoriano

Um pequeno-almoço almoçarado com o micaelense que já não via há nove meses. E um jantar com dois marienses e uma jorgense.

04/04/2014

O pacto.