terça-feira, 20 de outubro de 2009
Seis Personagens à Procura de um Autor
Como me soube bem o fim de tarde de Domingo na sala do São Luiz.
xi
Gosto de abraços ao meu redor. Gosto de estar na rua e de ver pessoas a abraçarem-se e de sentir vontade de sorrir com esses abraços que nada têm a ver comigo. Os abraços que vejo sabem-me a cumplicidade de olhares e a intimidade nas conversas. Os abraços têm o peso do carinho e de amizades curtas ou longas mas que marcaram e marcam. Não abraço qualquer pessoa. O abraço para mim é a mais sentida manifestação de tudo de bom que uma relação pode ter. Braços pequeninos estendidos para se agarrarem ao meu pescoço. Braços fortes e largos que me abraçam e quase me fazem desaparecer para dentro do meu mundo. Braços que abraçam, braços que carregam, braços que apaziguam, braços que suportam, braços que se arrepiam, braços que se enfeitam.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
concertos próximos
Backstreet Boys. Sim, vou ver estes meninos. Apesar de serem uma boysband de miúdas bla bla, a verdade é que fizeram parte da minha infância, lembro-me de trocar posters por correio do nick carter com amigas e de cantar as músicas com a I. nos verões açorianos. Só por isso, pelas recordações, faço questão de ir e de cantar, sem erros e com vontade, todas as músicas que guardo na memória.
The Editors.
The Cranberries. A minha banda. A minha banda. A minha banda. Vénias.
The Editors.
The Cranberries. A minha banda. A minha banda. A minha banda. Vénias.
domingo, 18 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
ninguém merece
regresso dos Cranberries, dia 10 de Março, a Lisboa. A minha banda de sempre. Problema: o sobrinho-afilhado faz um ano dia 10 de Março. Fica muito mal a madrinha não estar presente no jantar de anos? aiiiii
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
bem enganada
Em vez de uma moeda de 2 euros, deram-me uma moeda antiga de 100 escudos. Era de madrugada, escuro, e não dei por nada. No fundo levaram-me o livro do Cavaco por 0,50€.
domingo, 13 de setembro de 2009
Já não consigo dormir bem. Eu, que independentemente do que acontecesse e das preocupações, conseguia adormecer sem grandes dificuldades. Agora rebolo na cama, acordo matematicamente às 6h e só adormeço umas três horas depois. Tomo metades de comprimidos para me dar sono e bebo leite quente para me embalar, mas nem assim faz efeito. Passo os dias sonolenta, sem força e com a impressão de que arrasto as pernas e os braços. Espero que seja só uma fase. E curta.
sábado, 12 de setembro de 2009
12 meses depois do dia 12
Há um ano tinha chegado a casa com o mesmo sorriso e a mesma montanha-russa na barriga que, um ano depois do primeiro encontro, se mantêm.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Os bebés crescem rápido hoje em dia.Os quase seis meses passaram a correr, não tarda está a gatinhar e a ser pesado de mais para estar ao colo muito tempo. Os dois dentes de baixo já estão a aparecer e já dá a volta. Agora parece-me que há uma pressa imensa em crescer. Devíamos ser bebés mais tempo, crianças mais tempo, sofrer menos tempo.
wake me up when september ends
Desta vez não é apenas o mês dos últimos dias de férias. Desta vez não é apenas o mês em que as aulas começam. Desta vez é um mês de novidades, de mudanças, de incertezas, de receios e de dúvidas. As aulas vão ser substituidas por estágio e antes do estágio entrevistas. O tempo vai ser escasso. As manhãs de inverno não vão poder ser passadas a dormir simplesmente porque não me apetece ir às aulas. Há outro tipo de responsabilidades. Vai ser tudo diferente e o não saber o que vem aí assusta-me e deixa-me petrificada. Queria ser criança para sempre, ou começar já a trabalhar assim só com um estalar de dedos.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
na feira da ladra II
Eu, que sou insuportavelmente agarrada às recordações e aos mínimos objectos que representem algo para mim, fiquei nostálgica ao ver certas coisas que tiveram presença em certos momentos da minha vida a ir embora na posse de pessoas estranhas. O vestido encarnado curtinho de pano que era da minha irmã mas que, numa noite de Verão açoriano, foi apertado pela minha mãe para o poder usar numa festa de anos de gente adulta. A mala de pele trabalhada, já antiga e desgastada que me ofereceram já em segunda mão. Ambas as coisas compradas por duas raparigas que se mostraram felicíssimas por as ter. Fico a pensar que realmente ficaram em boas mãos. A mala viajou para Itália ao ombro da rapariga simples, de ar tímido e simpático. O vestido, imagino que vá fazer muito boa gente voltar-se para trás para olhar uma segunda vez para a rapariga morena. Custa despedir-me de certas coisas, mas convenci-me que não motivo para mantê-las numa arrecadação escura quando podem continuar a ter vida e a deslumbrar nas mãos de outras pessoas.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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