quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Mmmm

bolacha maria com manteiga.

lufada de ar fresco

Acordei cedo, equipei-me e saí de casa apenas com o essencial dentro duma bolsa, à cintura. Apesar de não me estar a sentir no auge não só pela roupa desportiva que tinha vestida, mas também pelo aspecto do meu cabelo e da minha cara de sono, ouvi um “ui meu Deus” sussurrado ao meu ouvido por trintão qualquer de menos bom aspecto.

Lá fui eu e a P. fazer exercício para o rio. Sabe tão bem a brisa da manhã a bater na cara, com a paisagem-postal do rio, da ponte, dos barcos e das gaivotas…

Começámos com abdominais e alongamentos e acabámos duas horas e pouco depois nas amoreiras. Percorremos parte de Lisboa a pé (24 Julho, Rua do Alecrim, Príncipe Real, Rato e Amoreiras), leves e cheias de vontade. A repetir!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

sede do fim

Fui assistir à defesa de tese da irmã dum amigo meu, na minha faculdade. O objectivo era ver como a coisa funciona na prática, ir-me ambientando à famosa sala de actos e mentalizar-me do que me vai acontecer daqui a (espero eu) dois anos.
No fim, partilhei da alegria dela e imaginei como seria se fosse eu. Tenho quase a certeza que vai ser um dos dias mais felizes da minha vida, vou sentir um alívio enorme e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade porque vou ter um papel a sério no mundo, não é que já não o tenha, mas vai haver um documento a sério que o vai provar.
Queria muito já estar no momento exactamente a seguir a saber a nota da tese. Na minha opinião é, sem dúvida, o melhor. É quando se fazem dezenas de telefonemas e se mandam outras tantas mensagens a dar a noticia, quase sem fôlego, com um sorriso escancarado e olhos brilhantes. É quando mais uma etapa foi cumprida e há um sentimento de realização e satisfação bem merecidos.

Peyton Place - 1957




Um filme de Mark Robson

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

pechinchas

Há lá coisinha melhor que ir aos outlets e comprar camisolas giras e boazinhas a 2€ e a 0.99€?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

férias

Férias?!
Graças à incompetência da minha faculdade ainda não me sinto segura o suficiente para poder gritar a plenos pulmões, de cima dum telhado no meio da cidade: "ESTOU DE FÉRIAS!"

domingo, 27 de janeiro de 2008

mais alto

(Jane)
Quero chegar mais alto.
Lá, onde os que chegam são poucos.

sábado, 26 de janeiro de 2008

O melhor da noite foi o entrosamento entre as pessoas que não se conheciam, matar as saudades de quem já não via há meses e meses, a música e a dança no Hard Rock.
Foi complicado dar atenção a todos, ficou um vazio no coração por não me ter podido dividir igualmente por cada um de vós.
Obrigada a todos, por tudo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

férias

Apetece-me tirar umas férias de sitios, de pessoas, de preocupações e de mim. Mas principalmente dos sitios, das pessoas, das peocupações e de mim. Tudo isto "com o devido respeito".

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

24/01/86

O meu dia:
Começou lindamente, para já porque só dormi 3h e pouco, depois porque acordei com uma saliência no queixo (sim, uma borbulhona mais feia do que o costume) e depois porque às 8h30 tive uma frequência que me correu menos bem. Realçando os pontos altos, foi o bocadinho com o R., a paisagem do rio ao pé do P., o bolo oferecido por duas pessoas que não esperava, os telefonemas e as mensagens mesmo de quem está longe.
Incrivelmente, sinto que este dia não chegou a ser "o meu dia", não me senti a dona dele como costuma acontecer, deve ter sido por causa do sono.
Amanhã há mais com os amigos do coração, ou pelo menos com parte, já que 3 deles estão looonge.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

desconfortável

Ultimamente a minha cara acha que tem direito a personalidade própria, então põe-se a ferver e a ficar corada, coradinha, quando não deve.

II

Mais uma vez tu e ela no meu sonho, o mesmo conteúdo de sempre. Só mudam os sitios. Começa a ser recorrente. Acordo com sensações que se sobrepõem às da realidade. Estou farta. E tu não sabes de nada do que se passa, nem te vou dizer. Não posso dizer, nem tu ouvir.
Sem mais nem menos, recebo uma mensagem que me faz ficar admirada pela surpresa. Não estava à espera, depois de tantas semanas em silêncio. Leio e coloco imediatamente o telemóvel de lado, como se te mostrasse a minha indiferença, como se a conseguisses ver. Volto para o que estava a fazer mas não me concentro. Sou capaz de reproduzir a mensagem de cor, mesmo só a tendo lido uma vez. Porquê?

coisas

Por que é que há pessoas mais baixas do que eu, que quando cumprimentam pessoas mais altas insistem em descer (i.e., flectindo os joelhos), como se fossem cumprimentar alguém mais baixo do que elas? É que isso não dá jeito nenhum... sou eu a inclinar-me e elas a descerem, ou seja, inclino-me o dobro, o que seria desnecessário se elas estivessem "sogaditas"!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

parte da minha infância neste blog *

http://coisasdoantigamente.blogspot.com/


*(e a dos que nasceram por volta dos anos 80)

olhos

Hoje cruzei-me com uns olhos verdes fantásticos, assim com partes claras, escuras e fluorescentes, uma espécie de verde água daquelas fotografias de sitios paradisiacos que aparecem nas revistas, trabalhadas com photoshop. Tudo isto captado em menos de um segundo. Sim, porque foi esse o periodo de tempo que ele despendeu a olhar para a minha pessoa.

sábado, 19 de janeiro de 2008

a crise chegou às abelhas

Os apicultores de Ponte de Sor andam preocupados porque as abelhas portuguesas não andam a produzir o que deviam, devido à invasão de abelhas espanholas, que lhes roubam alimento.
Até as abelhas têm problemas.

reboque

Numa tarde de final de verão, o carro da minha irmã avariou-se em plena estrada e tivemos de chamar o reboque. Depois de um periodo de espera médio, que ainda deu para uma senhora nos ter tentado vender casas no meio da rua, lá vislumbrámos o reboque. Lá dentro vinha um rapaz, o Pedro, muito prestável, que nos deu logo um calendário de bolso com o número dele caso fosse necessário. O Pedro lá tratou de meter o carrinho em cima do reboque, repetindo a frase "esta máquina faz quase tudo sozinha" umas três vezes. Depois de tudo pronto eu e a minha irmã subimos para o veiculo, e lá nos instalámos ao lado do Pedro. Confesso que estava entusiasmada, afinal de contas, não é todos os dias que se anda de reboque.
Lá iamos nós no alto, numa viagem saltitante (os bancos oscilavam mais do que seria de esperar) e com o carrinho atrás (ainda cheguei a olhar umas vezes por cima do ombro com a sensação de que vinha alguém a seguir-nos, mas lá me lembrava que afinal era mesmo só o nosso carro. Enfim, falta de hábito), quando de repente, em pleno Monsanto, se cruza connosco um carro da escola de condução, onde tirei a carta, com o meu querido e paciente instrutor lá dentro.
Ainda hoje não sei se ele me reconheceu, mas sei que olhou na minha direcção e eu esbocei-lhe um sorriso timido, pelo sim pelo não, quase que a querer justificar-me, pois imaginei o que lhe deve ter passado pela cabeça, tendo em conta a despassarada que eu era nas aulas de condução e vendo-me ele dentro dum reboque...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

nova paixão:

mel com alfazema

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

I

Voltaste a importunar-me naquele que é um espaço só meu, dos poucos. Começa a tornar-se um hábito e incomoda-me cada vez mais porque, se apareces, por alguma razão é. E eu não quero que seja, não quero que haja nem quero que existas cá dentro. Já basta existires aqui, no mundo de fora.

Estavas com ela. Estás sempre com ela. Mesmo assim, é para mim que olhas, e eu sinto o teu olhar a penetrar-me em cada poro, em cada gesto meu e causa-me arrepios. Tudo à nossa volta é um emaranhado de tons escuros e de movimento, mas tu destacas-te, estás quieto e sorris com o que se passa à tua volta e é para mim que os teus olhos se dirigem outra e outra vez. Entro no teu jogo e fixo-me em ti e nela. Ela não me incomoda e eu sei porquê. Fintamos olhares, um desafio. Há música e é de noite, como sempre. (Lembras-te?) Levantas-te devagar. Durante todo este tempo de quietude e de olhares estiveste a ponderar sobre isto. Desistes dela, chegas perto e acabas por me tocar. Sinto-te pela primeira vez, como nunca te senti no mundo de fora. O teu toque é quente, como eu esperava.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

bom dia

Acordar com o toque do carteiro, que traz um presente e uma cartinha em meu nome, vindos de Cardiff. Obrigada amiga.

E porque se têm de fazer opções...

(ou outros valores mais altos de levantam)

... é com grande pena que digo bye bye ao Kusturica.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Season V

por outras palavras: a quinta ronda de frequências (quase) sem pôr o pé na rua.

sábado, 12 de janeiro de 2008

House of Sand and Fog

Por vezes, são os sonhos que nos destroem.

broken steps


(photografia por Jane)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Apercebo-me que o tempo passa a correr...

...quando o meu sobrinho, de oito anos, me pede para o ajudar a estudar a matéria sobre o sistema reprodutor do homem e da mulher. Ainda há pouco tempo tinha de lhe dar a mão para ele não se desequilibrar nos primeiros passos e agora já me fala sobre a reprodução!

Entre “ovunculos” “vergina” e “testizóides”, lá conseguiu ficar com a matéria na pontinha da língua.

sismo: eu senti!

por outras palavras: a minha cama abanou.

domingo, 6 de janeiro de 2008

nham nham

Chegar a casa e ter um toblerone gigante numa embalagem dourada, e dizerem-me: "o M. trouxe isto para ti!"

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

ano novo, vida igual

Mudou-se de ano, mas as pedras no sapato continuam cá todas. Não se foram com as 12 badaladas.

o tempo

Hoje pensei no tempo. Porque tive tempo.

O tempo, em determinadas ocasiões, leva tudo à frente, não pede autorização. É como se fosse um ciclone. Outras vezes, precisamos dessa invasão e ela não acontece. Demora. Deixa-nos tempo para pensar no que não devia ser pensado antecipadamente e não é delicado.