A minha Bichinho pegou-me o vicio da série. Trouxe-me hoje um saco com as quatro temporadas e arrastou-me depois de almoço para a fnac para comprar a quinta. Eu, só hoje, já vi cinco episódios.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
domingo, 25 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
dentro da barriga [XVIII]
Ponho as duas mãos na barriga [cada vez maior] da minha irmã, aproximo-me e digo "Lourenço, é a tia" e logo a seguir ele começa a dançar lá dentro.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
sexta frequência
andei pela rua como já não andava desde o secundário: de mochila carregada de livros e de dossier pela mão.
E enquanto uns já proclamam férias (não é menina D.?), eu cá ando, de olhos semi-cerrados, corpo cansado apesar das horas de sono, de sofá cheio de dossiers e de folhas, de stress até às pontas dos cabelos pelas frequências que ainda faltam fazer e pelas notas que faltam sair. Uma cadeira já está feita, faltam nove.
conversas de messenger [I]
(...)
G - se calhar porque não me diz que sou parvo como tu fazes...
eu - chamo-te parvo?!
G - chamas-me de tudo, é uma falta de vergonha!
eu - por isso é que somos tão amigos.
G - se calhar porque não me diz que sou parvo como tu fazes...
eu - chamo-te parvo?!
G - chamas-me de tudo, é uma falta de vergonha!
eu - por isso é que somos tão amigos.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
a mesa
Desmontada e transportada pelas mãos de um brasileiro loiro e de um português de ar sujo e com piercing de ouro, foi assim que ela saiu da minha sala, dezasseis anos depois de ter entrado. A mesa de mármore branco, que ao longo destes anos todos assistiu e serviu de base a jantares e a almoços de família de Natal, a almoços de Páscoa, a conversas mais sérias, a propostas e a gargalhadas de cada um de nós. A mesa que ainda conheceu os meus avós. A mesa onde eu fazia os trabalhos da escola desde os meus sete anos e onde, mais tarde, eu ajudei o meu sobrinho a fazer os trabalhos dele da escola. A mesa onde foram assinados os papéis para a compra do meu carro, onde os cadernos do secundários deram lugar ao portátil e aos livros da faculdade e aos meus murros de irritação de vez em quando. A mesa onde chorei por não conseguir perceber as explicações de matemática do meu pai quando era pequenina. A mesa onde todos os anos era colocado o meu bolo de aniversário e que esteve presente na minha Primeira Comunhão, Profissão de Fé, Crisma e Baptizado do meu sobrinho. Aquela mesa viu-me crescer e só agora, horas depois de ela ter sido levada, e ao olhar para o vazio do espaço que ela ocupava e para as marcas que ela deixou no tapete, é que me apercebo que uma mesa nunca pode ser só uma mesa.
sábado, 17 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
sabor açoriano
A D. trouxe-me um grande bocado de queijo de S. Jorge e agora toca de comer queijo com pão ao pequeno-almoço, lanche, jantar, ceia... booom!
Parabéns
Tenho aprendido que há ausências cheias e ausências vazias e, em quase doze anos de amizade, foram mais as ausências do que as presenças. Mas o que as diferencia das vazias, é que temos um passado com memórias [poucas mas] marcantes que as tornam cheias pela intensidade do passado e do presente. És uma ausência que é presença e prezo muito isso. Um dia muito feliz.
Parabéns!
primeiro deste lado [IV]
Saí. Voltei a entrar porque me tinha esquecido do chapeú-de-chuva. Saí e voltei a entrar porque me tinha esquecido de pagar a sessão. Isto depois de quase dez minutos a tentar encaixar a próxima sessão na minha agenda (porque não conseguia decidir-me por causa dos dias das frequências), e depois de ter estado cinquenta minutos a dizer asneiras e a barafustar por causa das ditas cujas. Praticamente proibiu-me de pegar nos livros sexta-feira.
Hoje passei por uma escola secundária aqui perto da minha casa. Vi miúdos a correr, de mochilas às costas, a rir, a brincarem uns com os outros e a comer gomas enquanto o autocarro não aparecia. Deu-me saudades dos meus fins de tarde no liceu, do início dos anos do liceu, depois das aulas, em que íamos à loja das gomas comprar melões (ainda hoje tenho o cheiro daquilo entranhado no nariz) e os tubinhos com gelatina encarnada lá dentro e ficávamos a conversar ali perto, sem preocupações em ter de ir para casa estudar. Ou em que saíamos, já quase de noite e que íamos pelo caminho aos tropeções, agarrados uns aos outros a rir e a gozar com tudo e com todos. Bolas, tudo passa tão depressa!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Estou cansada.
Cansada de não poder acordar mais tarde sem sentir remorsos, cansada de não poder estar na rua sem olhar para as horas e contar os minutos que posso despender sem estar agarrada aos livros, cansada de só ver o meu namorado duas vezes por semana mesmo morando mais do que perto um do outro, cansada de estudar desalmadamente dias inteiros e não conseguir sentir que isso está a ser útil, cansada de não ter ido aproveitar ainda os saldos, cansada de me sentir culpada por desviar a atenção por dois minutos dos livros que tenho à minha frente, cansada por não poder acompanhar mais presentemente a [quase] recta final da gravidez da minha irmã, cansada da pressão de ter de fazer tudo bem feito porque nunca me habituei a falhar. Cansada. Sobretudo cansada. E canso-me a mim própria e provavelmente os outros.
dentro da barriga [XVII]
Já disse que o meu sobrinho mexe muito muito muito e que sempre que posso estou agarrada feita doida à barrigona da minha irmã, que me pede com ar de clemência "por favor não o acordes".
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
terceira frequência
Já saio a rir do auditório.
Mas afinal como querem eles que eu aprenda a matéria, se não a dão nas aulas?!
Mas afinal como querem eles que eu aprenda a matéria, se não a dão nas aulas?!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Shake your head girl, with your ponytail
Takes me right back [when you were young]
[David Bowie - If There is Something]
[David Bowie - If There is Something]
domingo, 11 de janeiro de 2009
ex-key-west
O acaso levou-me ao sítio onde tenho evitado ir há cerca de dez meses. Completamente às cegas, cliquei e entrei no tal sítio. Enganada. O nome já não é o mesmo, mudou. Quando, não sei. E se eu soubesse que tinha mudado não tinha clicado. Se eu soubesse de quem era o sítio não tinha sequer pensado duas vezes e tinha ignorado. O coração acelerou e as bochechas ficaram quentes durante todo o tempo que percorri rapidamente os olhos pelos textos novos. Não li todos, nem sequer li os recentes. Na verdade acho que nem sequer li um inteiro. Fiquei-me pelo meio de um ou de dois textos, do início de Agosto [quando eu ainda vivia iludida], onde fala de estórias de manhãs de ronha, de rotinas de café e de cerejas. Acho que captei mais do que deveria ter captado e desconfio que até me confirmou algumas dúvidas. E isso é que magoa. O sentir-me enganada, magoada, desrespeitada. O tal "remexer" do passado ainda custa um bocadinho, principalmente quando evito a todo o custo lidar com isso, o que faz com que o choque seja ainda maior quando embato de frente com ele, sem fazer qualquer esforço por isso. Muito pelo contrário. Quero viver o meu presente com toda a intensidade, com toda a dedicação, com tudo aquilo de bom que mereço e que estou a receber. E é isso que vou continuar a fazer.
sábado, 10 de janeiro de 2009
dentro da barriga [XVI]
Senti e senti tão bem! Parecia que estava a brincar com a minha mão, exibia-se todo lá dentro para eu o sentir mexer nitidamente. Depois de tanto se espernear ficou com soluços. Sentia-se tão, tão bem!
As saudades e as recordações de sítios, de épocas, de caras, de cores e até de sabores estão sempre aqui, mais ou menos latentes, e o desejo de recuar no tempo e o agarrar-me tanto às lembranças ocupa um espaço maior do que aquele que, se calhar, deveria ocupar. Tenho medo de me tornar numa eterna insatisfeita.
Agora que, ao longo deste novo caminho, vão surgindo os tais pedaços de papel, as fotografias reveladas, bilhetes disto e daquilo, entre outras pequenas coisas que sou incapaz de não guardar, será necessário outra caixa de recordações, ou será que o passado se irá [continuar a] debater com o presente caso junte tudo na mesma caixa?
Neste mês infernal de frequências consegui aperceber-me de três escapes que me ajudam a relaxar: uma tarde inteira entrelaçada em braços fortes e de lutas a brincar (só possivel escassas vezes por semana); ver descansadamente um filme, todos os dias, antes de adormecer e fazer a minha hora e meia de ginástica diária ao final da tarde.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
"Que importa o lapso de tempo na realidade decorrido? Só as pessoas banais é que necessitam de anos para se libertarem duma emoção. Um homem que é senhor de si pode pôr termo a uma mágoa com a mesma facilidade com que inventa um prazer. Eu não quero estar à mercê das minhas emoções. Quero utilizá-las para as gozar, para as dominar."
[Oscar Wilde in O Retrato de Dorian Gray]
domingo, 4 de janeiro de 2009
Em contagem decrescente para a sétima ronda de frequências desde que estou na faculdade. Sete, já. Estou assustada, porque este ano a motivação não é muita e se falho agora não sei como será para me restabelecer. Raramente me permito falhar e, quando o faço, é como se me tivesse caído um pedregulho em cima, mas daqueles bem grandes. É a absolutização de valores ou a baixa tolerância à frustração, ou ambos. Depois também me assusta a falta de tempo, o contabilizar cada hora, acordar cedo, almoçar em menos de cinco minutos e não levantar a cabeça dos livros e das folhas até à hora de jantar,
enquanto penso que queria era estar a quinze minutos de casa, passar pela rua dos plátanos e encontrá-lo no fim da rua, à minha espera.
O meu mar. A minha ilha.
Quatro anos depois, a mesma magnificência
Quatro anos depois, a mesma magnificência
The salty breeze
Blows through my hair again,
Blows through my hair again,
Reminding me
The way we were, my friend.
The sun turns red
The sun turns red
And I waste my thoughts away.
Long years have passed
But I'm still writing in vain
Clouds are whipping on a pale sky
Clouds are whipping on a pale sky
I'm walking along the pier until the night
When I will...
Turn off the lights
Turn off the lights
Drink Ballantines.
Lay on the sand
Life has no end.
Amazing sea,
Amazing sea,
Please sing to me your songs
While I sail you
On my green boat, away.
I'm out of tune
But never cared, you know...
Things that should flow,
I let them go.
[Solitude - D.B.R.]
[Solitude - D.B.R.]
sábado, 3 de janeiro de 2009
Apetece-me
Quando nos deixamos prender a alguém, arriscamo-nos a chorar de vez em quando... *
[Antoine de Saint Exupéry]
*nem que seja de felicidade
*nem que seja de felicidade
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
entrada em 2009
Depois do último jantar do ano, a dois, num chinês pertinho de casa, entrámos em 2009 encharcados em champagne (principalmente o meu cabelo) e a ver um fogo-de-artificio mesmo pertinho de nós, que enchia os olhos e os ouvidos. O primeiro beijo do ano segundos depois das doze badaladas e um abraço enorme de saudades à minha amiga V., que ficou presa no trânsito ali perto, com direito a apresentar as respectivas caras-metade uma à outra. Subir a avenida da liberdade a pé até às amoreiras e vir para casa, acompanhada, e enroscarmo-nos no sofá até de manhã, no meio de conversas e de carinhos.
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